Artigos
Opinião Lusco-fusco
O leitor já deve ter vivido a experiência de dirigir ao amanhecer ou ao entardecer. A vista fica meio embaralhada, principalmente ao anoitecer. Até a gente se acostumar com a luz do farol, a estrada vira um perigoso vulto, e os veículos que cruzam pelo nosso são como duas bolas de fogo flutuantes sobre essa calha nem clara nem escura.
Opinião Uma cidade sem futuro
A cidade não existiria sem seus habitantes, e estes, por outro lado, interagem com ela, além de vê-la como referência em suas movimentações diárias. Para isso, no entanto, é preciso que se construa uma série de sinalizações e de espaços. Importantes e necessários, inclusive, para o disciplinamento de quem por ela e nela circula. Daí a relevância das calçadas, vias, praças e placas.
Opinião Planos que não sairão do papel
Mais um ano caminha para o seu final. Tem-se a impressão de que o tempo está cada vez mais rápido. Os ponteiros de seu relógio não rodam, voam, e voam sem dar a mínima para ninguém. Mal dá para realizar as tarefas básicas. Assim, sonhos são adiados e desejos empurrados para 2011.
Opinião O Brasil “barrichellizou”
No Brasil costuma-se separar as leis entre as que pegam das que não pegam. Assim também ocorre com as palavras, gírias e até siglas. No futebol, por causa do sucesso de Pelé, o jogador com a camisa número 10 costuma ser considerado o melhor do time.
Opinião Assaltos e câmeras de monitoramento
O crime é migrante. Quando a polícia aperta o cerco nas suas áreas de maior incidência, os criminosos mudam o alvo, o local e o “modus operandi”. Deixam, por exemplo, de roubar bancos e passam a assaltar joalherias e shoppings, param de agir na “saidinha de banco” e invadem residências e estabelecimentos, seqüestram ou extorquem suas vítimas.
Opinião Economia da Cultura no Chile
O Primeiro Seminário sobre "Cultura e Economia: uma oportunidade de desenvolvimento" teve lugar em Santiago, capital do Chile, em 3 de novembro de 2010. A dedicação de toda uma quarta-feira ao tema da economia da cultura foi um incentivo aos profissionais do setor.
Opinião Um corpo insepulto
Eram os anos de chumbo no Brasil. No Chile, muitos brasileiros viviam o exílio, entre eles o jornalista mineiro José Maria Rabelo, que dirigia um importante instituto na periferia de Santiago. O sociólogo Fernando Henrique Cardoso, que sempre fazia questão de se mostrar boa praça entre os exilados - Fernando Henrique viveu um exílio voluntário - ostentava o cargo de diretor das Organizações das Nações Unidas. Uma bela noite, atendendo ao convite de José Maria Rabelo, Fernando Henrique fez uma bela palestra em seu instituto.
Opinião IPTU e a verdade
Todos nós estamos acompanhando, atentamente, o desenrolar desta desagradável surpresa, presente do atual Prefeito de Cuiabá, a todos os contribuintes de IPTU do município.
Opinião Amor de infância
Tem me preocupado sobremaneira como venho sendo tratado pela tucanada após meus últimos artigos.
Opinião Tiririca
Tiririca Nunca, jamais, antes, em tempo algum, na história deste país um ser humano foi tão humilhado, desrespeitado, discriminado e constrangido, como o palhaço Tiririca. As raízes dessa agressividade contra um brasileiro que se salvou da morte física prematura, e não da morte das letras, talvez estejam ligadas a uma série de protótipos sociais. Mulato, baixinho, nordestino, usuário do pau de arara como transporte coletivo, com uma profissão não convencional, chegou à cidade grande para tentar a vida por meios lícitos.