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A prefeita de Ponte Branca (491 km de Cuiabá), Jaqueline Soares Pires (PSB), está em Cuiabá preparando a sua defesa com documentos sobre um pedido de improbidade administrativa ingressado pelo Ministério Público Estadual (MPE), na sexta-feira (15), que pede o afastamento da prefeita e a suspensão de pagamentos do município a um posto de gasolina da cidade.

O ex-deputado José Riva (PP), que foi eleito como campeão de votos, decidiu escrever um artigo três meses após ter o mandato cassado para externar opinião em relação ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), que, por duas vezes, declarou pela perda do seu mandato parlamentar.

O modelo de gestão da Petrobras adotado pelo governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva é frontalmente oposto ao modelo adotado durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). A avaliação é da senadora Serys Slhessarenko (PT/MT), que subiu ao plenário do Senado, nesta segunda-feira (18), para ressaltar as diferenças fundamentais entre as duas formas de administração da estatal.

Minutos após ter sido eleito novo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o desembargador Rubens de Oliveira declarou que por muitas vezes os veículos de comunicação confundem o Judiciário com a Assembléia Legislativa quando o assunto é eleição da presidência.

Ações do Ministério Público Eleitoral, da Ouvidoria do TRE-MT, de entidades como OAB e Movimento Cívico de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e com participação de cidadãos anônimos podem levar candidatos eleitos, reeleitos e suplentes a nem serem diplomados em dezembro, 15 dias antes da posse. A Justiça Eleitoral começa a julgar uma série de processos. O clima político entre eleitos e suplentes é de muita tensão e (in)segurança.

O radialista e ex-vereador por Colíder por dois mandatos, deputado estadual Nilson Santos (PMDB), conquistou a reeleição encabeçando a lista dos mais votados em seu município. Ele foi o líder isolado na preferência dos eleitores da cidade e, com 10.501 votos, conquistou mais de 42% do total de votos obtidos no Estado no último dia 3, que foi 24.638. Apesar do PR caminhar junto com o PMDB em Mato Grosso, Nilson não contou com o apoio do prefeito republicano de segundo mandato Celso Paulo Banazeski.

Há oito anos, Mato Grosso era o verdadeiro Estado do apagão: do apagão da energia elétrica nas grandes cidades e do apagão da infraestrutura, sem estradas para interligar municípios e para escoar a produção agrícola. “Com o governo Lula, tivemos uma gestão pró-ativa que atuou em todas as frentes. Por isso temos uma perspectiva promissora para o crescimento do país”, projeta o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot.

Os deputados reeleitos para terceiro mandato João Malheiros e Mauro Savi, que preside a Assembleia, correm risco de perder o espaço privilegiado do qual desfrutam hoje no governo estadual. É que o Palácio Paiaguás, agora com a reeleição do governador Silval Barbosa (PMDB), já deu sinais de que o tratamento político aos principais aliados precisa ser igualitário e, como o PR garantiu a maior bancada, com seis deputados, entende que não seria justo manter cargos importantes sob indicação de Malheiros e Savi em detrimento dos demais, sob risco de enfrentar pressão e crise.

Terceiro colocado na disputa ao governo do Estado, o ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), que renunciou ao mandato restando ainda um ano e nove meses para encerrá-lo, garante já ter superado a derrota nas urnas. “Isso é passado. Já estou em outra”, declarou.