Serys assinala diferenças entre PT e PSDB na gestão da estatal Petrobras
O modelo de gestão da Petrobras adotado pelo governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva é frontalmente oposto ao modelo adotado durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). A avaliação é da senadora Serys Slhessarenko (PT/MT), que subiu ao plenário do Senado, nesta segunda-feira (18), para ressaltar as diferenças fundamentais entre as duas formas de administração da estatal.
Mesmo com o plenário vazio, mas falando dirigindo a palavra aos meios de comunicação que acompanham a atividade legislativa, a parlamentar lembrou que durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, entre 95 e 2002, o governo realizou várias ações visando a privatização da Petrobras, tais como a redução da exploração petrolífera, o desmembramento da área de refino e a inibição de investimentos.
Já no governo Lula, destacou a parlamentar, a capitalização da empresa e a aprovação do marco regulatório do pré-sal, com a substituição do modelo de exploração de concessões pelo de partilha, teriam o objetivo claro de fortalecer a empresa.
Serys lembrou ainda que na época d o temaão a administração tucana o governo federal chegou mesmo a propor a troca do nome da estatal para Petrobrax, de modo a deixá-la "mais palatável aos grupos estrangeiros".
“Quero afirmar e reafirmar: temos diferenças nesta questão da Petrobras e soa falso quando Serra vem à televisão dizer que irá fortalecer a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal”.
A manifestação de Serys acontece em meio a uma das disputas mais acirradas da história das eleições em segundo turno para presidente da República. Com medo do crescimento do candidato do PSDB José Serra nas pesquisas, o comando da campanha petista aumentou o tom das críticas buscando colar o período das privatizações ao explorar aos adversários políticos.
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