Artigos Opinião
Em Meio A Escuridão
É interessante acompanhar o desenrolar dos trabalhos da “CPMI do Cachoeira”. Melhor ainda observar o comportamento das mídias em torno destes mesmos trabalhos, curiosamente divididas em dois grupos: o dos situacionistas e o dos oposicionistas. Distribuição que não deveria existir. Não em um país que “teima” em se colocar, e se apresenta na condição de democrata. Condição que cobra, inclusive para a sua própria existência, a transparência, tudo às claras.
Cachoeira taciturna
No mais íntimo de cada cidadão sério e politicamente consciente existia a ilusão que o bicheiro Carlinhos Cachoeira compareceria à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito disposto a reprisar o teatro de chicotes do ex-deputado Roberto Jefferson em 2005. Em primeiro momento, seu silêncio ganhou dos veículos de comunicação a frustrante e apressada classificação de teatro de moscas.
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O Recolher-se Para Impulsionar o Recomeço
O recolher-se, muitas vezes, pode ser visto como estratégia, e de fato o é. Sobretudo no jogo político-eleitoral. Neste, vez ou outra, é preciso se afastar, geralmente de uma situação não confortável, para depois retornar a ela com mais força e presença. Volta que também exige habilidade, bem como a capacidade de ser humilde. Explica-se, portanto, o porquê muitos atores desaparecem politicamente. Lista que se perde de vista – dos chamados “ex quaisquer coisas”. Até mesmo porque as retiradas de cena nada têm a ver com estratégica, mas sim forçadas em razão de derrotas, e estas provocadas pelos erros cometidos.
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Dano afetivo e sua indenização: Quem é a vítima?
Em recente decisão, o Superior Tribunal de Justiça entendeu que o abandono afetivo merece ser indenizável, o que gerou uma polêmica sobre o assunto.
E o direito do usuário do transporte coletivo?
Os usuários do transporte coletivo são as maiores vítimas da liminar que impediu a circulação de micro-ônibus e vans que servem Cuiabá e região metropolitana. A somatória de trânsito caótico, obras da COPA 2014 e paralisação abrupta do transporte alternativo redundou em filas imensas de espera para os usuários nos pontos de ônibus.
A Moeda de Troca
Vive-se o momento das conversações político-eleitorais. Isso faz com que o mercado inflacione, e, por conta disso, se tenha um alto custo de determinados produtos da eleição. É o exemplo do tempo no horário político da televisão e do rádio, cuja falta inviabiliza candidaturas. Pelo menos é este o pensamento das lideranças partidárias que necessitam de maior espaço, e, então, tendem a ceder até a vaga de vice na chapa que estão a montar. Ainda que a sigla “cooptada” não tenha um forte nome. Possui tão somente os minutos de propaganda, os quais – somados aos da agremiação do cabeça de chapa – fazem uma diferença significativa.
Retrofit político
Já é impossível conviver com o universo político brasileiro que nos cerca. Ele está ultrapassado, detonado e merece ser deletado. Nossos indigníssimos representantes são limitados. Ignorantes à enésima potência. Pior: eleitos e eleitores parecem satisfeitos com essa circunscrição apequenada e rasteira. Já dizia Goethe: “Satisfazer-se com as limitações é miserável”.
Educação ambiental e cidadania
A questão ambiental desde a promulgação da Constituição Federal passou a merecer uma atenção especial por parte dos legisladores brasileiros, em todos os níveis: Federal, Estadual e Municipal. O marco referencial em termos de ordenamento constitucional é o artigo 225, que estabelece: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Mundo sem drogas
A UFMT, na entrega da luta contra as drogas, pela sua estratégica localização geográfica, (ao lado de um país exportador de todas as drogas ilícitas para abastecer grande parte do mercado nacional e internacional) está consciente da impossibilidade de alcançar o que a ONU (Organização dês Nações Unidas) propôs em 1998 para um mundo sem drogas.
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Rio+20 é o tema
Ainda que pesem algumas dúvidas sobre presenças como as de Barack Obama, dos EUA, e Angela Merkel, da Alemanha, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a Rio+20, a se realizar em junho no Rio de Janeiro, ela não poderá ser ignorada como um marco de condutas humanas para o século 21. Na verdade, vai além das discussões sobre o meio ambiente, porque a ideia de sustentabilidade é muito maior.