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Eleições MT 2012

A senadora Serys Slhessarenko (PT), que perdeu a disputa a deputada federal, afirmou que, após o período eleitoral, não irá mais polemizar com os rivais internos da sigla petista, Carlos Abicalil, derrotado ao Senado e presidente regional do partido, e o deputado Alexandre Cesar, ao classificá-los de “perdedores”.

O ex-prefeito de Alta Floresta, Romoaldo Junior (PMDB) contou com o apoio de boa parte dos eleitores de seu município para se eleger como deputado estadual. Ele liderou a lista dos mais votados com 13,4 mil votos, ou seja, mais de 45,5% do total conquistado no Estado no último dia 3.

O prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), admitiu, em entrevista ao Olhar Direto, que vive o seu maior dilema político-partidário em razão de ter de fazer uma opção no segundo turno das eleições presidenciais, cujo desfecho ocorrerá no próximo dia 31.

Mesmo declarando, um dia depois das eleições, que aceitava os resultados das urnas, nos bastidores o empresário Mauro Mendes (PSB) através do advogado e coordenador jurídico da Coligação Mato Grosso Melhor Prá Você continua a insistir para levar a disputa das eleições para o terceiro turno, ou seja, para ser decidida na Justiça Eleitoral.

Assim como na disputa à Assembleia, uma mulher “amargou” a lanterna na votação para os candidatos a deputado federal de Mato Grosso. Com apenas 13 votos, a candidata Izabel Melo (PSB), de Várzea Grande, foi quem menos recebeu o apoio dos eleitores na tentativa de conquistar uma das oito cadeiras da Câmara dos Deputados.

Reeleito com 51,21% dos votos válidos no último domingo (3), o governador Silval Barbosa (PMDB) foi o candidato ao Palácio Paiaguás mais votado na maioria dos municípios. Em 136 deles, ele liderou o ranking de votação, enquanto seu adversário, Mauro Mendes (PSB), que tentou arrastar a disputa para o segundo turno, levou vantagem em apenas cinco cidades.

Quando a próxima legislatura começar, em 2011, a Câmara dos Deputados não terá mais entre seus parlamentares vários nomes que trabalharam pela educação. Na Comissão de Educação e Cultura (CEC), por exemplo, 50% dos 32 membros não foram reeleitos. O deputado federal Carlos Abicalil (PT) é um dos parlamentares que não participará do próximo mandato, ele disputou vaga ao Senado, sem sucesso.

Quatro deputados estaduais eleitos e/ou reeleitos e dois federais aprovados nos testes das urnas no domingo passado vão enfrentar processo de investigação por prática de crime eleitoral e há risco até de não serem empossados. Contra cada foi aberto procedimento para apurar denúncias de compra de votos, inclusive com flagrante no dia das eleições.

Se algum candidato surpreendeu pelo bom desempenho nas urnas, seu nome é Pedro Taques. O percentual de votação disponibilizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) revela que o ex-procurador da República que renunciou o cargo para se filiar ao PDT e lançar candidatura ao Senado foi eleito graças à ótima votação nos três maiores colégios eleitorais do Estado – Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis – associado ao desempenho pífio do candidato Carlos Abicalil (PT) nestas localidades.