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Reportagem da edição deste domingo (29), da Folha de S. Paulo, com base em grampo telefônico feito pela Polícia Federal, dentro da Operação Monte Carlo, revela que o grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira pagou R$ 24 mil, em abril de 2011, a um assessor do então diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot.

Conversas gravada pela Polícia Federal apontam que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) recebeu R$ 3,1 milhões do contraventor Carlinhos Cachoeira, preso acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás.

Apenas dois petistas vão participar das prévias em 20 de maio. Além do vereador Lúdio Cabral, o ex-presidente estadual da sigla, Jairo Rocha, também deve entrar na disputa ao Palácio Alencastro no pleito de outubro. O período de inscrição terminou no início da noite de ontem (27).

Para evitar a realização de propaganda eleitoral irregular durante os shows que serão realizados em comemoração aos 47 anos do município de Nobres, o Ministério Público Eleitoral encaminhou notificação recomendatória ao prefeito da cidade, José Carlos da Silva, e aos organizadores do evento. As comemorações começaram na sexta-feira (27) e vão se estender até o dia 1º de maio, Dia do Trabalho.

Numa longa conversa com o governador Silval Barbosa (PMDB), o deputado federal Wellington Fagundes, presidente do PR, pediu trégua de entre 2 e 4 meses para assumir a Secopa. Ele alegou que esse seria o tempo suficiente para provar sua inocência, seja junto a CPMI no Congresso, seja junto à sociedade, da acusação feita pelo ex-diretor-geral do Dnit Luiz Antônio Pagot, segundo a qual ele teria feito lobby junto ao órgão em favor da Delta, especialmente em relação à duplicação da BR-163, no trecho da Serra de São Vicente.

Com um perfil técnico, o diretor do núcleo sistêmico administrativo da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager), Aroldo de Luna Cavalcanti, foi o escolhido pelo governador Silval Barbosa (PMDB) para assumir o órgão no lugar de sai ‘madrinha’ e ex-presidente Márcia Vandoni.

A revista época, que chega as bancas mato-grossenses neste domingo (29) , traz uma longa reportagem sobre as ligações do contraventor Carlinhos Cachoeira, com o senador Demóstenes Torres (sem partido) e o Judiciário. Conforme a revista, o esquema não envolveria apenas jogos ilegais, corrupção de agentes públicos e políticos e contrabando. Acontece que o grupo se aproveitou da projeção e da boa imagem sustentada por Demóstenes para tentar influenciar decisões.

A mulher do governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), foi eleita ontem conselheira do Tribunal de Contas do Estado, órgão fiscalizador do uso de verbas públicas pelos agentes políticos.