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Tecnologia
Sexta - 05 de Agosto de 2011 às 01:30

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Mais de 30 hackers norte-coreanos foram contratados para trabalhar na China por uma organização criminosa com o objetivo de roubar dados pessoais de jogadores de videogame sul-coreanos, canalizando US$ 5 milhões para seu país como compensação, afirmou a polícia da Coreia do Sul nesta quinta-feira (4).

A Coreia do Norte tem sido acusada de espalhar software malicioso que paralisou sites de instituições governamentais e empresas e de executar um ciberataque que derrubou a rede de um banco sul-coreano.

A polícia disse que os hackers, formados por universidades de elite na Coreia do Norte, poderiam ter invadido facilmente redes de instituições para roubar dados sensíveis ou espalhar softwares maliciosos.

A polícia afirmou ter detido 15 pessoas na Coreia do Sul que recrutaram os hackers e os alocaram na China com o intuito de invadir uma grande rede de jogos on-line sul-coreana e roubar informações pessoais de seus usuários.

A informação era usada pela organização sul-coreana para criar jogadores virtuais cujas identidades eram vendidas para outros jogadores, os quais, por sua vez, as utilizavam para melhorar suas vitórias em jogos on-line, disse a polícia.

Os hackers recebiam até 55% da receita obtida com a venda de identidades, e suas despesas na China eram reembolsadas pelos membros da organização sul-coreana, disse a polícia.

A polícia não tem planos de tomar medidas para perseguir os norte-coreanos, disse uma autoridade.

Especialistas em segurança na internet descobriram uma série sem precedentes de ciberataques contra redes de 72 organizações ao redor do mundo, incluindo a Organização das Nações Unidas, governos e empresas ao longo de cinco anos.
 






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