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Tecnologia
Quinta - 15 de Setembro de 2011 às 12:13

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A RIM (Research in Motion), fabricante do BlackBerry, planeja abrir as portas ao uso por seus clientes de uma tecnologia criada uma década atrás e que transforma celulares em aparelhos de pagamento.

Todo o setor, da Nokia ao Google, responsável pelo sistema operacional Android, pretende incluir a tecnologia NFC (near field communication) em futuros aparelhos, para tentar substituir o dinheiro em espécie e os cartões de crédito e débito na maioria dos pagamentos, de cafés a ingressos de espetáculos e passagens em meios de transporte.

  Divulgação  
BlackBerry Bold 9900, smartphone da RIM
BlackBerry Bold 9900, smartphone da RIM

Os chips NFC permitem troca de dados sem fio em distância de uns poucos centímetros, o que significa que celulares poderiam ser usados para pagar por produtos, armazenar passagens em formato eletrônico, baixar música e trocar fotos e cartões de visitas.

Mas a implementação do NFC para pagamentos vem sendo bloqueada pelos interesses contraditórios de bancos, comerciantes, fabricantes de aparelhos e até mesmo operadoras de telefonia móvel, todos interessados em ficar com uma fatia desse bolo.

"É um ecossistema muito dinâmico, há muita gente envolvida e muita coisa precisa acontecer antes que surja massa crítica", disse Andrew Bocking, vice-presidente de software para celulares da RIM.

Enquanto isso, a RIM aproveitará o papel de seus aparelhos como escolha preferencial nas repartições governamentais a fim de permitir que eles se tornem documentos de identidade para acesso a esses locais.

Os funcionários muitas vezes precisam usar seus crachás como cartões de identificação para entrar em um edifício ou acionar um elevador. Há boa probabilidade de que o cartão e o leitor utilizados sejam produtos da HID Global, parte da Assa Abloy.

A RIM e a HID Global anunciaram nesta quinta-feira (15) uma parceria que permitirá a usuários dos novos RIM Bold e Curve o uso desses aparelhos como cartões de acesso aos seus locais de trabalho ou outras áreas de acesso restrito.

"É uma novidade no setor e um marco importante para nós, porque permite que um aparelho móvel armazene dados de identidade para acesso lógico e físico", disse Denis Hebert, presidente-executivo da HID Global. 






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