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No artigo anterior, ressaltei a dificuldade da prática democrática. Pois ainda se tem dificuldade em respeitar o diferente e a diferença do pensar, do olhar e de opinião. Isso se agrava muito mais quando se percebe claramente a apropriação privada do espaço público.

Em tempos de tecnologia e com equipes especializadas em facilitar a vida do consumidor de softwares, a expertise ligada à manutenção de computadores estará ultrapassada em pouco tempo. Aliás, programas de formulação de websites e outras mídias ficarão tão acessíveis ao usuário comum que perderão a tônica no mercado de trabalho. Da popularização da era digital, o que faltará é cultura. E, como sempre, o conhecimento será um dos bens mais preciosos do ser humano.

A forte reação da velha cúpula do Partido dos Trabalhadores às condenações de seus diletos “companheiros” pelo Supremo Tribunal Federal revela muito mais que a simples e justa defesa pública de correligionários.

O debate Record 2º turno, foi marcado por uma série de vertentes no campo político, isto é perfeitamente compreensivo, como ataques e agressões mutuas. Agora, o ponto dissonante realmente aconteceu nos bastidores, no momento em que o candidato Lúdio Cabral (PT), beija sua esposa Ana Regina, num gesto de amor e carinho. O seu adversário político Mauro Mendes (PSB), incomodado com tal atitude, faz um comentário improcedente e inoportuno, tipo: a minha esposa Virginia Mendes é mais bonita.

Mauro Mendes quando liderava as pesquisas, que o colocavam com uma vitória já no primeiro turno, poderia até arrogar certa independência. Porém, ao começar a despencar na preferência do eleitorado, fruto da falta de consistência de seu discurso e pela incoerência de seus apoiadores, perdeu por completo essa “independência”. Em desespero para ganhar as eleições, no custe o que custar se engessou por completo.

Antes das convenções partidárias e das definições das candidaturas, um debate intenso dominou a pauta da imprensa local durante alguns dias, foi o fator “trampolim”. Na indefinição de Mauro Mendes, se seria candidato a prefeito ou ao governo em 2104, ou os dois, o senador Pedro Taques bradou em alto e bom som que não iria admitir que Cuiabá fosse usada como trampolim, e cobrou de forma dura, uma posição de Mendes, que caso fosse eleito cumprisse o mandato por inteiro. Mauro que não é muito de levar desaforo pra casa deu a resposta à altura, dizendo: “pau que dá em Chico também dá em Francisco”. Cobrando do senador Taques o compromisso de cumprir seu mandato de senador na totalidade, ou seja, por oito anos, e não usar este mandato como trampolim para se lançar ao governo em 2014. Gostei da posição de Mauro Mendes, mostrando coerência do discurso com as ações, mas acima de tudo deixando claro que ninguém esta acima do bem e do mal, ninguém goza de privilégios.

 Durante os festejos dos 20 anos do Templo da Boa Vontade, ocorridos em 24 de outubro de 2009, em Brasília/DF, prestamos tributo à Organização das Nações Unidas (ONU), que, naquela data, completava 64 anos de existência. Aliás, o sentimento que pautou a decisão da comunidade internacional de criá-la, em 1945, é o mesmo do TBV: o desejo de Paz.

O Trem da Ferronorte o Trem Urbano VLT são, de longe, as duas maiores obras da História de Mato Grosso, estratégicas para os próximos 50 anos. O seu megatamanho se deve tanto à sua importância, quanto ao volume de recursos públicos necessários, profundamente impactantes na vida de todos nós matogrossenses, sobretudo nós cuiabanos. São cifras que chegam à casa dos bilhões. Muitos bilhões!