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Nosso país vive hoje uma seria crise de identidade moral, como tal, temos visto uma série de ações protagonizas por alguns políticos que nos deixam perplexos e estarrecidos, com tamanha capacidade de articulação, que os mesmos conseguem, visando à manutenção do poder pelo poder.
Prometo ser, o mais eufemista possível em minhas considerações, acerca deste tema complexo e de difícil entendimento. A saída, do senhor Secretário de Estado de Cultura de Mato Grosso, João Antonio Cuiabano Malheiros (PR), para tornar-se pré-candidato na condição de vice. Se o mesmo se colocasse na condição de candidato à majoritária, ai sim a população entenderia.

Ao longo da vida vamos somando e colecionando medos, somos humanos e como tal também temos nossos medos as vezes trazidos da infância. Conhecemos pessoas que tem medo até de gente, ou que tem medo de aranha, de cobra.

Tem coisas que só ficam na teoria, pois na prática a situação é outra e ninguém sabe por que se fala tanto e nada se faz. No papel tudo lindo e maravilhoso no Brasil, mas a realidade é nua e crua. Um desses exemplos é o tal investimento em infraestrutura cantado em verso e prosa esculpido em bronze. Até agora, tudo não passa de papo furado.

Vindo de Brasília, encontrei no avião uma edição da revista de bordo “Almanaque Brasil”, que traz uma matéria com o título “A elite não compreende a nova classe média”. Este assunto me interessa há muito tempo e a partir da revista resolvi escrever este artigo, associando-o com as eleições municipais de 2012, as primeiras onde, efetivamente, a nova classe média vai votar olhando a sua comunidade.