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Domingo - 23 de Março de 2014 às 08:53

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A Ford Ranger é um dos veículos com maiores abrangências de preços do mercado. Partindo de R$ 61 mil na versão de entrada XL, a indicada para frotistas, e chegando a quase R$ 150 mil na recheada Limited, a caminhonete oferece uma opção, por assim dizer, viável para diversos tamanhos de bolsos.

Perto do começo desta escalada de valores encontra-se a Ranger Sport (R$ 67.990). A picape, que estava sem produção em série desde 2012, voltou, desta vez baseada na nova geração da Ford Ranger.

Abrindo mão da cabine dupla, da tração 4x4, do protetor de caçamba e da motorização diesel, a Ranger Sport tenta fisgar clientes jovens e descolados argumentando com a praticidade de sua ampla capacidade de carga e com as linhas afinadas de seu design atualizado.

Apliques de plástico no para-choque dianteiro, adesivos laterais e santantonio reestilizado ajudam a identificar a versão. Além disso, como diferenciais estéticos o modelo conta com emblema “Sport” nas laterais, soleiras das portas e em detalhes na caçamba.

No quesito carga, A Ranger Sport provavelmente não vai decepcionar. A ausência da segunda fileira de bancos amplia a capacidade, que chega a 1.455 kg e 1.800 litros de volume. Para se ter uma idéia, a Ranger cabine dupla oferece 1.180 l de volume na caçamba e capacidade para levar até 1.261 kg (na versão Limited).

Com tais argumentos, a nova Ranger Sport se distancia das famosas “picapinhas”, pois oferece um pacote mais profissional. Ela é uma camionete que tem como foco o público jovem e urbano, segundo a marca, mas, na prática, ela também pode preencher as necessidades de trabalhadores que querem um carro mais completo do que a versão “pé de boi” de entrada.

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Na Sport estão itens de conforto como vidros, retrovisores e travas elétricas, direção hidráulica, ar condicionado, piloto automático, tela LCD de 4,2 polegadas, computador de bordo, entrada USB e conexão Bluetooth.

Correndo atrás das baixinhas

E, caso você lhe pareça inadmissível comparar a Ranger com uma picape pequena, saiba que as versões mais completas de alguns modelos das "baixinhas" chegam ao mesmo patamar de preços cobrado pela Sport. A Fiat Strada Adventure cabine dupla com três portas e com diversos opcionais, por exemplo, pode custar mais de R$ 68 mil reais.

Apesar dos itens tecnológicos, a atmosfera que a Ranger Sport passa a seus ocupantes é a de um carro simples. Seu interior é espartano e peca pela ausência de encosto de braço, ou qualquer coisa que fique entre os bancos. Ali, encontra-se uma alavanca de freio de estacionamento, este que poderia ser acionado pelo pé, como em muitas caminhonetes grandes. O resultado da mudança seria uma melhor utilização deste espaço, que poderia dar lugar a um porta-objetos com tampa, por exemplo.

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Outra crítica vai para o câmbio. Enquanto a concorrente Volkswagen Amarok oferece um câmbio de oito velocidades na versão Highline desde meados de 2012, a Ranger Sport oferece um sistema manual de cinco velocidades. Adicionar ao menos uma marcha ao sistema ia dar uma folga ao motor na estrada, que trabalha com giro na faixa dos 2.500 rpm aos 120 km/h.

O motor 2.5 flex de 173 cv e torque de até 24,8 kgfm com tração traseira dá conta do recado, mas poderá sofrer com a caçamba muito carregada e, neste cenário, caso a potência não seja um problema, o consumo de combustível provavelmente será (a Ford não divulgou dados de consumo da Ranger Sport).

Entre as curiosidades do modelo, a Ranger Sport, em sua segunda geração, oferecia a opção de banco inteiriço e capacidade para levar até três passageiros. Mas, por exigência dos airbags, o recurso teve que ser aposentado pela Ford. Mas não tem problema, o perfil de quem compra essa picape são clientes jovens e solteiros.






Fonte: DO IG CARROS

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