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Internacional
Segunda - 16 de Agosto de 2010 às 06:01

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O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, propôs neste domingo um plano para uma eventual reunificação com a Coreia do Norte.

Entre as medidas propostas, está um imposto especial para financiar a reunificação, calculada em mais de US$ 1 bilhão.

O presidente sul-coreano disse que, após a desnuclearização da peninsula (o Norte alega posuir armas atômicas), o próximo passo seria desenvolver rapidamente a precária economia do vizinho.

Após estas medidas, Lee disse que as duas Coreias poderiam "remover a barreira de sistemas diferentes" e estabelecer uma comunidadse que garanta "dignidade, liberdade e direitos básicos para todos".

As Coreias precisam "superar o atual estado de divisão e seguir em direção à meta de reunificação pacífica", disse Lee.

EXÉRCITOS MILITARES

Durante evento em Seul para marcar os 65 anos do final da 2ª Guerra Mundial, Lee disse que, apesar das tensões atuais, a possibilidade de reunificação não deveria ser descartada e o país deve começar a pensar em políticas realistas para o tema.

Lee também pediu para a Coreia do Norte dar um passo "corajoso" em direção a paz.

"As duas Coreias não podem se dar ao luxo de repetir uma história infeliz marcada por desconfiança mútua e confronto", disse ele.

"Chegou o momento de Pyongyang (a capital da Coreia do Norte) olhar para a realidade e tomar uma decisão corajosa", completou.

Nesta segunda-feira devem ter início excercícios militares conjuntos entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos envolvendo 56 mil soldados sul-coreanos e 30 mil americanos.

Grupos pacifistas protestaram contra os exercícios neste domingo em Seul.

A Coreia do Norte pronunciou-se contra os exercícios, avisando que "a reação (norte-coreana) será o castigo mais severo já visto no mundo", segundo um porta-voz militar do país citado por sua imprensa estatal.






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