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Política
Quarta - 18 de Agosto de 2010 às 17:38

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Uma vidente e o marido dela presos nesta terça-feira (17) em Porto Alegre, por suspeita de obstruírem as investigações das mortes do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, da mulher dele, Maria Carvalho, e da empregada do casal Francisca Nascimento da Silva chegaram nesta quarta-feira (18) a Brasília.

O casal Villela e a empregada foram mortos a facadas em agosto de 2009. Os corpos foram encontrados no dia 31 de agosto no apartamento do casal em Brasília dias depois das mortes. O caso continua sem esclarecimento.

A vidente e o marido foram presos por determinação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Além deles, o TJ determinou a prisão de mais três pessoas – entre elas uma parente do ministro.

No início da tarde, a vidente e o marido foram levados ao Departamento de Polícia Especializada (DPE) do Distrito Federal para prestar depoimento. “Eles foram me buscar para o depoimento. O problema é aqui [o local do crime], vim depor aqui”, disse a cartomante ao chegar ao DPE.

O caso

O ex-ministro foi encontrado morto com a esposa e a empregada doméstica no dia 31 de agosto de 2009. O caso ficou conhecido como o “o crime da 113 Sul”, em referência ao endereço em que o ex-ministro morava, uma área nobre de Brasília. No início das investigações, a polícia chegou a afirmar que o suspeito do crime era “conhecido e ligado à família”.

Os corpos foram encontrados em estado de decomposição. Uma neta do casal afirmou à polícia que os avós não teriam aparecido na sexta-feira anterior à descoberta dos corpos ao escritório de advocacia que Villela mantinha em Brasília. A neta encontrou os corpos após chamar um chaveiro para abrir a porta do apartamento.

Mineiro da cidade de Manhuaçu, Villela tinha 73 anos. Chegou a Brasília nos anos 60. Atuou como procurador do Tribunal de Contas do Distrito Federal e, na década de 80, como ministro do TSE. Como advogado, atuou no caso Collor em 1992 e, mais recentemente, no processo do mensalão.






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