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Internacional
Sexta - 20 de Agosto de 2010 às 11:48

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A campanha eleitoral australiana chega ao último dia nesta sexta-feira com uma disputa apertada entre os dois principais partidos.

Uma pesquisa de opinião publicada nesta sexta-feira sugere que o governista Partido Trabalhista perdeu a apertada liderança e está empatado com a coalizão da oposição.

Julia Gillard, a primeira mulher a ocupar cargo de chefe de governo da Austrália, disputa o cargo de primeiro-ministro com o líder da coalizão conservadora Tony Abbott.

Gillard se tornou primeira-ministra em junho passado, depois desafiar a liderança do então primeiro-ministro Kevin Rudd dentro do Partido Trabalhista.

Mas ela vem perdendo popularidade por causa de várias questões, que incluem a maneira usada para tomar o posto de Rudd na liderança do partido, e sua política de governo para mudanças climáticas.

EMPATE TÉCNICO

Segundo a última pesquisa do instituto Newspoll para o jornal "The Australian", os eleitores estão divididos entre os dois partidos em 50%-50%.

Uma pesquisa do mesmo instituto publicada na segunda-feira colocava o Partido Trabalhista ligeiramente à frente, com 52%, e os Liberais em segundo, com 48%.

Mas apesar do empate, a maioria dos analistas ainda espera que o Partido Trabalhista se mantenha no poder por um segundo mandato de três anos, com pequena maioria no Parlamento.

Na véspera das eleições deste sábado, Abbott --que é líder do Partido Liberal-- prometeu continuar a campanha pelas próximas 36 horas sem intervalo, na tentativa de conquistar mais eleitores trabalhistas.

"Estou concorrendo ao maior cargo do país, e se você compete por um grande emprego, tem que fazer um grande esforço", disse ele.

Gillard, que nasceu no País de Gales, advertiu que a eleição está seriamente apertada e pediu aos eleitores que compareçam às urnas.

"Há um risco muito, muito real de acordarmos no domingo e termos Abbott como primeiro-ministro", disse ela. "Então, amanhã é o dia da escolha."

Gillard foi atingida por uma série de vazamentos --aparentemente internos-- de informações negativas durante a campanha, o que foi citado por Abbott como prova da discórdia dentro do Partido Trabalhista.

Antes de assumir o governo ela era a vice de Kevin Rudd, e seu repentino desafio à liderança dele, em junho passado, surpreendeu muitos australianos.

Gillard questionou a liderança quando a popularidade do Partido Trabalhista vinha caindo nas pesquisas de opinião.

Rudd entregou a liderança sem lutar, depois de perceber que também havia perdido apoio entre seus colegas de governo. 






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