Ricardo Lima e Pablo Terradas, gerentes gerais da Loma Negra e da Ferrosur Roca, respectivamente, ambas empresas do grupo brasileiro, anunciaram à presidente investimentos da ordem de US$ 50 milhões que se somarão aos outros US$ 50 milhões aplicados em projetos que já estão em andamento este ano.
Kirchner recebeu os empresários na Casa Rosada, sede do governo, ao lado dos ministros de Planejamento, Julio de Vido, e da Indústria, Débora Giorgi.
O novo volume de investimentos se divide em US$ 35 milhões na Loma Negra e US$ 15 milhões em sua subsidiária, Ferrosur, para ampliar a capacidade de transporte, estoque e produção.
Desde a aquisição, em 2005, da cimenteira Loma Negra, o Grupo Camargo Correa desenvolveu um plano de investimentos no país vizinho com um volume de US$ 300 milhões, segundo informação publicada no site do governo.
A empresa tem nove fábricas na Argentina, seis na província de Buenos Aires (centro-leste) e as outras em Neuquén (sudoeste), Catamarca (noroeste) e San Juan (oeste).
A Argentina calcula atingir este ano um novo recorde de produção de cimento, com dez milhões de toneladas, acima das 9,8 milhões de toneladas produzidas em 2008, quando se superou o recorde anterior, de 1980, de 9,5 milhões de toneladas.
Da mesma forma, o consumo de cimento anual por habitante na Argentina passará este ano de 194 kg, em 2005, para 241 kg, em 2010.
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