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Eleições MT 2012
Sábado - 28 de Agosto de 2010 às 09:21
Por: Alexandre Alves

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A assessoria da senadora Serys Slhessarenko (PT) enviou comunicado, nesta sexta-feira (27), ao Olhar Direto, contestando que o projeto “manejo florestal digital”, lançado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), durante o Promadeira, em Sinop, seja de iniciativa do governo do Estado e do setor produtivo, como foi falado na cerimônia de lançamento.


O comunicado da petista requer para ela os créditos do programa. Aduz que tem um projeto tramitando no Senado Federal tornando obrigatório o “inventário florestal digital”. Sustenta ainda que o projeto está em análise na Comissão de Meio Ambiente do Senado e a Sema já está desenvolvendo em parceria com o governo do Estado.

Contudo, o secretário estadual de Meio Ambiente, Alexander Maia, disse hoje, em entrevista ao Olhar Direto, que o projeto piloto que está em andamento em Mato Grosso nada tem a ver com a senadora. “A proposta do manejo florestal digital chegou até a Sema através do Cipem, que por meio de empresários resolveram propôr o termo de parceria”.

“Toda a iniciativa que tramite no Congresso Nacional em prol do meio ambiente é louvável, mas nesse caso não se trata do projeto da senadora não”, completou o secretário.

Na cerimônia de lançamento do “manejo florestal digital”, em Sinop, em nenhum momento o nome da senadora foi citado como sendo autora do projeto piloto. O secretário-adjunto de Meio Ambiente, Júlio Bachega, que fez a explanação aos presentes, falou que a iniciativa era do próprio setor produtivo, em parceria com a Sema, o Cipem e o Instituto Ação Verde.

O projeto:

Tal projeto consiste em mapear, por meio de chips, as árvores de uma área em que se pleiteia a liberação do manejo. O piloto será desenvolvido na a Fazenda Carandá, em Nova Mutum (250 km de Cuiabá).

O objetivo é acompanhar o produto florestal desde a origem, até a destinação final. A Sema sustenta que dessa forma não haverá nenhum tipo de dúvida de onde saiu a madeira, qual sua origem, além de agilizar a liberação dos planos de manejo e com mais transparência.

Se o projeto piloto der certo, todos os manejos do Estado passarão a ser digitais, eliminando as placas de identificação usadas atualmente, por chips. Isso vai diminuir o tempo de análise do projeto e com menos possibilidade de fraudes ou adulteração.

Neste sábado, haverá um dia de campo na Fazenda Carandá, onde os técnicos da Sema e do instituto explanarão, aos interessados, como funciona a tecnologia do plano de manejo digital.






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