Ex-vigias pegam 23 e 13 anos de prisão por matar jovem no PR
O estudante Bruno Strobel desapareceu no dia 2 de outubro de 2007 e foi encontrado morto uma semana depois, na rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré. Ele levou dois tiros na cabeça. Strobel foi morto pelos então funcionários da empresa de vigilância Centronic depois de ter sido flagrado pichando o muro de uma clínica no bairro Alto da Glória, na capital. A dupla foi presa uma semana após a descoberta do corpo.
Janke foi sentenciado a 16 anos de prisão por homicídio, mais três anos e seis meses pelo crime ter acontecido mediante sequestro, um ano e seis meses por ocultação de cadáver e dois anos por formação de quadrilha. Rodrigues pegou 12 anos por homicídio e um ano por ocultação de cadáver. Votaram pela condenação da dupla quatro dos sete jurados.
O júri, presidido pela juíza Inês Marchalek Zarpelon, durou dois dias e foi acompanhado por amigos e familiares do jovem. Cerca de 100 pessoas estiveram na plateia hoje para assistir o fim do julgamento. Os advogados de Janke e Rodrigues disseram que vão recorrer da decisão.
De acordo com as investigações do caso, Bruno foi abordado pelo vigia Janke. O jovem foi rendido e levado à sede da empresa de segurança, onde foi espancado por Janke e outros vigias. Durante a agressão, Bruno disse ser filho do jornalista, o que motivou o assassinato. Com o auxílio dos colegas Rodrigues e Eliandro Luiz Marconcini, Janke levou Bruno ao matagal onde foi assassinado.
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