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Política
Domingo - 05 de Setembro de 2010 às 07:45
Por: Wálmaro Paz

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A Justiça gaúcha decretou a prisão preventiva de três suspeitos detidos na Operação Mercari, realizada por uma força-tarefa da Polícia Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas em Porto Alegre. Eles são acusados do desvio de R$ 10 milhões da área de marketing do Banrisul nos últimos 18 meses. Os três estavam com prisão temporária, mas como se recusaram a cooperar com a investigação afirmando que somente falariam em juízo, tiveram decretada a prisão preventiva.

A governadora e candidata à reeleição Yeda Crusius, em entrevista ao programa Bom Dia Rio Grande, da RBS, criticou o superintendente da Polícia Federal, Ildo Gasparetto, por ter comparado o caso da Operação Mercari com a operação Rodin e de não ter incluído a Polícia Civil Gaúcha na força-tarefa.

Ela insinuou que estaria sendo feito uso político da investigação. Na quinta-feira ela já havia insinuado a mesma coisa em seu twitter, dizendo que se tratava de um roteiro antigo. "Me trouxeram da gravação da entrevista coletiva do Gasparetto. È Gasparetto, nestas alturas do jogo, comparar essa operação com a Rodin. Ressuscitar o que já está enterrado? Busque não confundir a cabeça das pessoas na sua posição de chefe da PF, instituição que respeitamos", afirmou a governadora.

Segredo de Justiça - Estão presos na Polícia Federal o superintendente de marketing do Banrisul Walney Fehlberg, o representante da agência de publicidade SLM Gilson Stork e o diretor da DCS Armando D"Elía Neto. A Polícia Federal continua investigando documentos e CPUs, e o delegado Ildo Gasparetto destacou que o caso continua em segredo de Justiça. O montante de dinheiro que estava nas agências e nas residências dos três acusados já foi apurado e contabilizado pelos investigadores. Eram, ao câmbio atual, R$3,4 milhões. Na sede da DCS estavam R$ 2.571,520,12, US$ 122.350, 20,8 mil euros e 4,5 mil libras esterlinas. Na casa de seu diretor Armando D"Elia Neto: R$ 65 mil, US$ 22,6 mil, 50 mil euros e 5,6 mil libras esterlinas. Na sede da SLM: R$ 10 mil , Na residência do sócio da empresa Gilson Storck: R$ 87.480,00. Na casa do superintendente de marketing do Banrisul Walney Fehlberg: R$ 169 mil e US$ 40 mil. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) informou que a inspeção no banco vai até final de setembro e depois tem um mês para elaborar um relatório.





Fonte: AE

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