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Política
Quinta - 09 de Setembro de 2010 às 10:40

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O candidato ao governo, Mauro Mendes (PSB), vai implantar um Banco de Projetos de Obras Públicas em Mato Grosso, para servir ao governo do Estado e aos municípios. A decisão foi anunciada durante a sabatina realizada pelos Sindicatos das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) e da Construção Pesada (Sincop), nesta quarta-feira (08.09), com o candidato.

De acordo com Mauro, a maioria das cidades mato-grossenses sofre com a falta de suporte no setor de infraestrutura e, nos municípios, chegando ao ponto de perder recursos federais, sendo que o processo de projetos é moroso e oneroso. Neste sentido, Mauro disse que vai criar o Banco de Projetos, ligando-o à Secretaria das Cidades - outro projeto do candidato.

Além disso, falou Mauro, a maioria dos projetos não possui qualidade suficiente para atender a demanda pública. "Estou cansado de ver obras sendo inauguradas e, logo no ano seguinte, passar por reformas. Isso é jogar dinheiro público fora".

O Banco de Projetos, explicou o candidato, será uma estrutura técnica responsável por elaborar plantas de obras públicas e planilhas orçamentárias com qualidade e eficiência. A ideia é deixar disponível diversos projetos para atender as mais variadas demandas, como escolas e postos de saúde. "Isso vai desburocratizar, dar celeridade e desonerar as obras, que serão feitas para durar 15, 20 anos".

COPA 2014 - O anúncio veio após os empresários ligados ao setor inquirirem Mauro Mendes sobre as propostas direcionadas à construção Civil e Pesada nos próximos quatro anos. O debate foi mediado pelos presidentes do Sinduscon, Cezarino Siqueira, e do Sincop, José Alexandre Schutze.

Os empresários destacaram que o "boom" econômico pelo qual passa Mato Grosso e a perspectiva de mais crescimento, motivado pelo advento da realização de jogos da Copa do Mundo de Futebol em 2014, coloca o setor da construção civil em um momento privilegiado, mas que requer planejamento.

A principal preocupação está no processo do certame licitatório que, de acordo com o setor, pode conter exigências elevadas que impossibilitem as empresas de Mato Grosso de concorrer com grandes empresas de fora.

Conforme foi dito na reunião, o setor já toma providências e, em parceria com a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), prepara um manifesto ao governo do Estado. Mauro disse ser totalmente legalista, mas acha justo buscar situação de igualdade entre empresas de fora e as de Mato Grosso. "No limite da lei e da ética, vou fazer o possível para garantir o espaço das empresas de Mato Grosso. Não se trata de reserva de mercado e sim de justiça".

Entre outros assuntos, os empresários falaram sobre projetos ligados à Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e a relação do Estado com a Assembleia Legislativa, sobretudo em relação às emendas parlamentares. Segundo os sindicatos, o setor da construção é o que mais emprega em Mato Grosso.





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