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Eleições MT 2012
Quarta - 15 de Setembro de 2010 às 07:23
Por: Patrícia Sanches

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O secretário estadual da Casa Civil Eder Moraes classificou como uma atitude de desespero as sistemáticas criticas que vêm sendo feitas pelos candidatos ao Governo Wilson Santos (PSDB) e Mauro Mendes (PSB) contra o governador Silval Barbosa (PMDB), que tenta a reeleição. “Entraram no clima do vale tudo e estão enlameando a honra das pessoas”, reagiu o braço direito de Silval, que também se mostra inconformado com as “farpas” dirigidas ao ex-governador Blairo Maggi (PR), que disputa o Senado. “A pessoa ignora a história empreendedora de Maggi por oportunismo. Isso é uma traição sem precedentes”, afirmou Eder, numa referência a Mendes, que foi uma espécie de “afilhado” político de Maggi dentro do PR.

  Mendes, inclusive, disputou a Prefeitura de Cuiabá em 2008 tendo o então governador como principal “cabo eleitoral”. Chegou a ir para o segundo turno contra o ex-prefeito Wilson Santos, mas acabou derrotado pelo tucano. “Você convive muito tempo com uma pessoa e descobre que ela é uma traidora. Temos o pinóquio e o traidor, está muito claro para quem serve a carapuça”, alfinetou Eder, sem citar nomes, mas numa referência a Wilson e Mendes.

  Apesar de se mostrar irritado com as constantes críticas feitas pelos adversários de Silval ou por pessoas ligadas a eles, o secretário da Casa Civil pondera que a população está cansada de baixarias e que, por isso, a estratégia pode ser um “tiro no pé”. “Isso não cola mais. Quanto mais batem, mais o candidato da situação cresce nas pesquisas”. Ele ressalta que enquanto os adversários perdem tempo fazendo críticas vazias, os membros do governo trabalham e mostram propostas.

  Maquinário

 A compra supostamente superfaturada de 705 máquinas do programa “Mato Grosso 100% Equipado” tem sido um dos principais alvos dos opositores a Silval. Nesta terça (14), por exemplo, o vereador Roosivelt Coelho (PSDB), que assumiu a cadeira de Edivá Alves (PSDB), disparou duras críticas contra Silval e Eder. Afirmou que vai ingressar com um requerimento junto ao Ministério Público Estadual e Federal, Polícia Federal e Delegacia Fazendária solicitando informações sobre o suposto superfaturamento de R$ 44 milhões – veja mais aqui. “A investigação partiu do próprio governo. Na época eu estava na Fazenda e verificava apenas o limite de crédito. Não atuava na aquisição ou precificação dos itens. São denúncias levianas, feitas por pessoas oportunistas”, contrapôs Eder, que classificou Roosivelt como um ventríloquo de Wilson.





Fonte: RD News

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