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Cultura
Sábado - 18 de Setembro de 2010 às 08:05
Por: PATRÍCIA NEVES

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A direção da Escola Estadual Barão de Melgaço realiza no próximo dia 21 de setembro, a partir das 18h, a cerimônia de encerramento pelas comemorações do centenário da unidade, criada por meio do Decreto número 258, de 20 de agosto, pelo governador Pedro Celestino. Personalidades das mais distintas áreas – que já estudaram na unidade – poderão conhecer um importante trabalho de resgate histórico cultural que envolveu a comunidade escolar, o ‘Caderno Digital’.

O processo de pesquisa (realizado há mais de dois meses) tem movimentado a direção, alunos e professores que lá atuam. O trabalho interdisciplinar contempla ações nas áreas de Linguagens e de Artes e tem contribuído para a formação de uma visão política- econômica e social da capital pelos alunos.

O ‘Caderno Digital’, que é a compilação da coleta de dados do trabalho integrado. O instrumento de aprendizagem trará ainda uma galeria de imagens dos ex-diretores e também das autoridades que já estudaram na Escola Barão de Melgaço, além do hino da unidade. Passaram pelos bancos da escola personalidades como Benedito Cerqueira Caldas, Paulo Henrique Villa (1934), Gabriel Novis Neves (1944), Oscar da Costa Ribeiro (1947), entre e outros.

A diretora da Escola Estadual Barão de Melgaço, Naura Faria e Silva, explica que o hino foi escrito na década de 80 pela professora Viturina Vieira Lopes de Anunciação, que deu início a carreira na escola e se aposentou ministrando aulas lá. A melodia foi criada pelo músico e ex-aluno do colégio Gilmar Fonseca.

O Caderno Digital ainda trará um banco de dados com rico acervo fotográfico da cidade de Cuiabá. Serão dispostas imagens dos antigos locais de funcionamento da unidade (rua Galdino Pimentel, Palácio da Instrução, prédio do Ganha Tempo, e prédio ao lado dos Correios). Em 1983, as instalações foram transferidas para o atual endereço, avenida Dom Bosco, nº 507, do bairro Dom Aquino. “O estudante terá acesso a informações visuais da cidade desde 1910”, explica Naura.

Dentre as atividades programadas para o centenário, foi realizada a ‘Oficina de Rasqueado’. O processo de composição do evento teve como base outra pesquisa história sobre a origem da dança. Artistas regionais como Roberto Lucialdo, Gilmar Fonseca, dentre outros (que também estudaram da unidade), maestro Júlio Coutinho, Márcia Coutinho, dentre outros, participaram da ação.

“É fundamental que a sociedade tenha acesso às informações sobre uma unidade que cresceu à medida que a capital do Estado também despontou. A Escola Estadual foi criada para atender as professores normalistas, as estudantes de magistério que necessitavam estagiar, e possuía o nome de Escola Modelo. Somente a partir de 1983, com a mudança das instalações, a nomenclatura foi alterada e muitas pessoas ainda se referem à unidade como Escola Modelo”, diz Naura.

Ela ainda finaliza explicando que a unidade dispõem "de oito salas de aulas, com 486 alunos matriculados, além de laboratório de informática, e Sala de Recursos (com informações do artigo Centenário e Tradição, da historiadora Juliane Barbosa).





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