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Economia
Segunda - 20 de Setembro de 2010 às 16:48

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O crescimento nas exportações foi confirmado pelo Imea - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária - que analisou os dados do SECEX sobre as exportações mato-grossenses do mês de agosto e constatou um recorde no valor nominal mensal gerado pelas exportações. Dos US$ 73.049 milhões exportados em julho saltou para US$ 75,69 milhões, uma alta de US$ 2,64 milhões, apesar do câmbio desfavorável para os setores exportadores da economia e a leve queda registrada no volume. Em julho foram exportadas 24,25 mil toneladas de equivalente carcaça contra 24,08 mil ton. Eq. Carc. , recuo de 0,7%.

“Os números mostram o que vem acontecendo desde junho de 2009, quando as exportações foram voltando ao normal depois da crise do final de 2008. Naquele período a crise foi de crédito e não de demanda, onde os países queriam comprar, mas não podiam”, analisou o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat- Luciano Vacari. Ele observou, “que os grandes compradores estão voltando, como a Rússia, Venezuela, Oriente Médio e a União Europeia”.

O Imea analisa que o aumento no valor nominal das exportações é justificado por duas situações, como a valorização do preço pago pela carne e a retomada do volume importado pela União Europeia . O levantamento de dados mostra que a U.E., que desde dezembro de 2009 não importava um volume superior a 1,00 mil ton eq. carc., no mês passado atingiu os 1,26 mil ton eq. carc., apresentando um incremento de 42% em relação ao mês de julho. O Oriente Médio e a Rússia continuam tendo participação fundamental nas exportações mato-grossenses, onde juntas, geraram no mês de agosto, US$ 46 milhões, representando assim 66% do total da carne exportada. O Oriente Médio e a Rússia continuam sendo os dois destinos com os maiores shares das exportações de Mato Grosso, representando respectivamente 35% e 27%.

Para o superintendente da Acrimat, “Mato Grosso tem todas as condições de se consolidar grande exportador de carne bovina para o mundo, pois tem qualidade e volume de produção, o que seus grandes concorrentes, como Argentina, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos, não têm, pois cada um desses países vêm enfrentando diversos problemas, seja de seca ou restrição de oferta” .






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