Candidatos ao governo tentam reverter favoritismo de Alckmin no penúltimo debate
O penúltimo debate entre os candidatos ao governo de São Paulo nesta segunda-feira à noite na TV Record foi rico em ataques e fraco em propostas.
Os candidatos decidiram usar suas últimas cartadas para tentar reverter o favoritismo de Geraldo Alckmin (PSDB), que venceria no primeiro turno, segundo a mais recente pesquisa Datafolha.
Aloizio Mercadante (PT) aproveitou todas as suas participações para atacar Alckmin. Alckmin também recebeu críticas de Celso Russomanno (PP) e Paulo Bufalo (PSOL).
Já Paulo Skaf (PSB) preferiu criticar Mercadante e, logo no início do debate, defendeu o governo Lula, em uma tentativa de tirar votos do petista e subir nas pesquisas.
Alckmin manteve a estratégia de falar do que ele chama de "avanços" do atual governo estadual. Para isso, voltou a usar Fabio Feldman (PV) como linha auxiliar de sua candidatura.
Vários momentos provocaram gargalhadas na plateia. Como quando Skaf disse que as empresas são socialistas e Bufalo o chamou de "camarada". Ou quando Russomanno disse que o distrito do Mandaqui, na zona norte, fica na zona leste.
Os poucos momentos onde houve divergências de propostas trataram de educação (críticas à qualidade das escolas e à progressão continuada) e pedágios.
Esse foi o penúltimo debate do primeiro turno. O último será no dia 28, na TV Globo.
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