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Nobres: Queimada sem controle aterroriza moradores do bairro Aeroporto
Dimas Pacheco: Graças a Deus estamos vivos, Deus colocou a mão. O fogo descontrolado provocou cenas dignas de filme de terror para vários moradores do bairro Aeroporto, em Nobres, na tarde do dia 21. As chamas que se alastraram com o vento em minutos consumiram tudo o que estava pela frente, acabando com a produção de muitos trabalhadores, vitimando o gado e por pouco não ceifaram vidas humanas.
O produtor Dimas Pacheco Macedo relatou o desespero que viveu. Várias pessoas em sua casa, inclusive seu pai idoso, viram a morte de perto. Não foi fácil. Eu achei que não sobreviveríamos, porque o fogo foi muito alto e a casa esquentou bastante. Havia três bujões de gás dentro de casa. Jogamos água por cima dos bujões para não aquecer muito e os carros quase não deu tempo de tirar, mas consegui, graças a Deus, afirmou Macedo.
Várias vacas leiteiras agonizavam no pasto em cinzas. Com graves queimaduras por todo corpo, não conseguiam ficar em pé e o forte calor que emanava do chão tornava a morte delas mais lenta e aterrorizante.
O que antes era verde estava encoberto por cinzas, brasas e fumaça, em meio a alta temperatura. Já o proprietário andava de um lado para o outro balbucianado agradecimentos a Deus por ter salvado sua família.
Meus danos foram de cerca, bastante gado queimado. Por sorte não pegou fogo na casa. Havia seis carros, mas dei conta de acudir a tempo. As pessoas de dentro de casa um pouco a gente mandou para bica, ficamos em três aqui dentro. Não tinha jeito de sair mais, meu pai é de idade. Graças a Deus estamos vivos, Deus colocou a mão, desabafou o produtor.
No Centro de Eventos Bica DÁgua o proprietário Ezir Costa também teve a infelicidade de presenciar a fúria do fogo. Um galpão cujo teto era de palha foi totalmente destruído após uma faísca cair. Equipamento e caixas de som também viraram cinzas. Ezir machucou o braço ao quebrar o vidro para salvar um veículo que estava próximo ao fogo.
Por volta das 14 horas começou o incêndio. Foi uma coisa muito rápida. Eu estava aqui com minha família, mas não teve tempo, pois o fogo foi muito rápido. A cobertura era de palha. Perdemos as mesas de sinuca e todo sistema de som. O desespero foi muito grande. O cachorro que estava amarrado e não conseguimos salvá-lo.
Numa tarde quente, cuja visão era de grande tristeza, as vítimas da queimada no bairro Aeroporto ajudavam umas às outras para tentar resgatar o que o fogo não havia consumido. A cada momento os vizinhos traziam informações sobre outros focos que vitimaram mais propriedades.
O produtor Dimas Pacheco Macedo relatou o desespero que viveu. Várias pessoas em sua casa, inclusive seu pai idoso, viram a morte de perto. Não foi fácil. Eu achei que não sobreviveríamos, porque o fogo foi muito alto e a casa esquentou bastante. Havia três bujões de gás dentro de casa. Jogamos água por cima dos bujões para não aquecer muito e os carros quase não deu tempo de tirar, mas consegui, graças a Deus, afirmou Macedo.
Várias vacas leiteiras agonizavam no pasto em cinzas. Com graves queimaduras por todo corpo, não conseguiam ficar em pé e o forte calor que emanava do chão tornava a morte delas mais lenta e aterrorizante.
O que antes era verde estava encoberto por cinzas, brasas e fumaça, em meio a alta temperatura. Já o proprietário andava de um lado para o outro balbucianado agradecimentos a Deus por ter salvado sua família.
Meus danos foram de cerca, bastante gado queimado. Por sorte não pegou fogo na casa. Havia seis carros, mas dei conta de acudir a tempo. As pessoas de dentro de casa um pouco a gente mandou para bica, ficamos em três aqui dentro. Não tinha jeito de sair mais, meu pai é de idade. Graças a Deus estamos vivos, Deus colocou a mão, desabafou o produtor.
No Centro de Eventos Bica DÁgua o proprietário Ezir Costa também teve a infelicidade de presenciar a fúria do fogo. Um galpão cujo teto era de palha foi totalmente destruído após uma faísca cair. Equipamento e caixas de som também viraram cinzas. Ezir machucou o braço ao quebrar o vidro para salvar um veículo que estava próximo ao fogo.
Por volta das 14 horas começou o incêndio. Foi uma coisa muito rápida. Eu estava aqui com minha família, mas não teve tempo, pois o fogo foi muito rápido. A cobertura era de palha. Perdemos as mesas de sinuca e todo sistema de som. O desespero foi muito grande. O cachorro que estava amarrado e não conseguimos salvá-lo.
Numa tarde quente, cuja visão era de grande tristeza, as vítimas da queimada no bairro Aeroporto ajudavam umas às outras para tentar resgatar o que o fogo não havia consumido. A cada momento os vizinhos traziam informações sobre outros focos que vitimaram mais propriedades.
Fonte:
O Divisor
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/86209/visualizar/
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