A assessoria de comunicação do PTB, partido do senador e candidato à reeleição Romeu Tuma, informou, por meio de uma nota, que o estado de saúde do político paulista permanece inalterado. No início da noite desta sexta-feira (24), alguns veículos de comunicação chegaram a divulgar que Tuma havia falecido. A informação foi desmentida imediatamente pela direção do Hospital Sírio-Libanês e pela família do senador.
"O senador Romeu Tuma permanece no Hospital Sírio-Libanês a pedido da equipe médica. Nesta sexta, fontes desconhecidas desencadearam uma onda de boatos em relação ao estado de saúde do senador. Lideranças do partido entendem que se trata de uma ação desonesta e desumana por parte dos adversários que não respeitam o trabalho e o legítimo direito de Romeu Tuma de levar adiante sua campanha", diz a nota divulgada pela assessoria do político.
O ex-secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, chegou ao hospital por volta das 20h20 para visitar o pai. Tuma Júnior permaneceu no hospital por cerca de duas horas e deixou o local sem falar com a imprensa.
Tuma está internado desde o dia 2 de setembro. Durante esse período, a equipe médica, da qual faz parte um dos filhos do candidato, divulgou apenas um boletim que descrevia o estado de saúde dele. A versão oficial da conta de que o senador se recupera de uma afonia bacteriana.
Mesmo afestado da campanha, o partido do candidato tem mantido as propagandas eleitorais normalmente. Na última semana, o PTB levou ao ar, por duas vezes, inserções em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dava seu depoimento em favor de Tuma. Em um dos programas, Lula relata o momento em que o senador, como delegado do Departamento de Ordem e Polícia Social (Dops), permitiu que ele, mesmo fazendo greve de fome, se mantivesse informado do que acontecia nos jornais da época, em 1979, em plena ditadura militar.
o 1º suplente da chapa, Antonio Carbonari Netto, chegou a dizer em entrevista ao Terra que Tuma retomaria sua campanha nesta sexta-feira.
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