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Eleições Brasil 2012
Domingo - 03 de Outubro de 2010 às 12:49

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Alex Almeida/Reuters
O candidato à Presidência pelo PSOL, Plinio de Arruda Sampaio, votou na capital paulista na manhã de hoje.
O candidato à Presidência pelo PSOL, Plinio de Arruda Sampaio, votou na capital paulista na manhã de hoje.
Após votar na zona oeste de São Paulo neste domingo, o candidato à presidência da República pelo PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, afirmou que a principal mensagem de sua campanha foi a de que o Brasil não pode continuar desigual.


Porque essa desigualdade é a base inclusive da corrupção, é a base da violência, de tudo o que perturba a gente. A mensagem foi essa, vamos fazer esse país mais igual, disse.

Plínio declarou também que sabe que não tem número de votos para chegar ao segundo turno, mas que a opção nele é voto para mostrar que há gente no Brasil interessada em ouvir a verdade.

Sobre os risos que provocou durante a campanha, Plínio disse que não foram motivados por ele, mas pelo contraste entre a realidade e o que ele dizia. "Por exemplo, quando a Dilma diz assim [declaração feita no debate da TV Globo: Nós vamos publicar todos os dados das contribuições oficias, o povo riu. Foi por que eu perguntei, ou besteira que ela falou?".

Aos jornalistas, o candidato disse que ainda não há uma definição no PSOL sobre eventual apoio a outros partidos no segundo turno. Segunda-feira vamos reunir o comitê de campanha e ver qual é a próxima parada. Não vai parar, vamos montar um partido [sólido]. Dentro de alguns anos nós vamos ter um partido, que foi o PT, e que o PT desistiu.

Questionado sobre o espaço que o PSOL terá no próximo governo, Plínio afirmou: Nada! Governo da direita, mas nem pensar, nem passar perto. Nós vamos ser oposição, nós não somos oposição a um governo, somos oposição a um sistema social.

Plínio também comentou as afirmações sobre a falta de apoio de Heloísa Helena à sua candidatura. Eu imagino que tenha tido algum resultado eleitoral negativo, porque ela tem muito voto, é uma figura popular, muito mais popular que eu. Mas ela estava presa em Alagoas, porque fizeram uma campanha violenta contra ela. O Renan e o Collor se uniram. Eu vi o vídeo [sobre a campanha no Estado], é um negócio maluco.


CRÍTICAS

Durante a entrevista, o candidato fez um protesto contra a Folha. Questionado sobre a bancada federal do PSOL, ele disse que a intenção era manter e aumentar o número de deputados. "A candidatura serviu a isso. Gostaria que tivesse servido mais, mas aí [tem] o bloqueio incrível da imprensa. A Folha de S.Paulo consegue não dizer absolutamente nada [sobre sua candidatura] (...) Fui desigualado nesta campanha, me desigualaram. É fundamental que esse país seja mais igual, deixo aqui o meu protesto contra a Folha de S.Paulo. Não é democrática, não é democrática. A Globo também não, o Estadão também não, mas a Folha de S.Paulo, então, ela capricha, capricha". 





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