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Eleições MT 2012
Sexta - 08 de Outubro de 2010 às 07:31

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Após o enfraquecimento do PT no Estado, que encolheu nesta eleição, o vereador petista por Cuiabá, Lúdio Cabral, defendeu que a sigla deva ter candidatura própria à prefeitura da Capital em 2012 e já coloca o próprio nome à disposição do partido para a disputa. O parlamentar fez uma avaliação sobre a Eleição 2010.

Porém, ele diz ter consciência de que será uma candidatura de reconstrução do partido. “Não poderemos ter amarras políticas, teremos que fazer uma campanha nova, leve e bonita para dar força ao partido”, disse o vereador.

A escolha política do PT foi uma dos motivos do enfraquecimento do partido em Mato Grosso nesta eleição. Esta é a avaliação do vereador petista de Cuiabá, Lúdio Cabral. Das duas cadeiras de deputado estadual, o partido conseguiu manter apenas uma. Manteve uma vaga de deputado federal e perdeu a cadeira no Senado, hoje representada por Serys Slhessarenko, que termina o mandato em 31 de janeiro.

Conforme as conta do vereador, que foi candidato a deputado estadual, se o partido não tivesse se coligado com PMDB e PR, o PT teria elegido dois deputados estaduais e poderia brigar ainda por uma terceira colocação. Além de Ademir Brunetto, representante do Nortão que foi reeleito, Alexandre Cesar também conseguiria se eleger.

Nesse cenário, Lúdio ficaria como primeiro suplente. Entre os petistas ele foi o terceiro mais votado. Alexandre Cesar, com 20.113 votos, teve mais votação do que seis candidatos que foram eleitos. Na época das convenções, em junho, ele já defendia que o PT não fizesse coligação para que os candidatos petistas tivessem mais chance. “Essa decisão só serviu a interesse de um grupo. O PT sacrificou bandeiras históricas, se distanciou da base”, disse o vereador.

Além disso, a consequência da “aliança errada” causou uma divisão interna entre os militantes que prejudicou muito o partido nas urnas. Ele se referia à guerra entre a senadora Serys Slhessarenko e o deputado federal Carlos Abicalil (PT). Os dois não conseguiram se eleger este ano. Abicalil concorreu ao Senado e Serys, a deputada federal. Porém, essa troca de papéis não passou incólume. Depois de votação interna que deu ao deputado o direito de ir ao Senado, Serys passou sua campanha à Câmara mais fazendo ofensivas a Abicalil do que pedindo votos.

Para o vereador, se a senadora tivesse passado por cima do orgulho, dado as mãos a Abicalil e feito campanha juntos, o resultado seria menos desastroso; bem como se a discussão inicial tivesse sido evitada, também o partido pudesse ter se saído melhor nas urnas.






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