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Eleições Brasil 2012
Sexta - 08 de Outubro de 2010 às 13:41

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A volta da propaganda eleitoral na TV trouxe Dilma Rousseff (PT) reforçando seu discurso de defesa à vida e ressaltando a figura da mulher, enquanto José Serra (PSDB) atacando a adversária e afirmando que sempre condenou o aborto.

Dilma inicia sua fala agradecendo a Deus --buscando mostrar que não está disposta a abraçar causas que contrariam o eleitorado religioso-- pelos votos que recebeu. Apesar de não mencionar a palavra aborto a candidata afirma que faz "uma campanha em defesa da vida".

Dilma diz que está "sofrendo na pele uma das campanhas mais caluniosas", em referência aos ataques que recebe há algumas semanas pela internet que colocam em dúvida sua posição de "boa cristã" e uma suposta disposição da candidata de relaxar com a questão do aborto, assunto que provoca urticária no eleitorado religioso.

O programa da candidata afirma que "uma corrente do mal tem usado a rede para espalhar mentiras contra a Dilma" e pede para quem receber "algo assim" que envie "uma mensagem de amor para quem lhe enviou a mentira".

Dilma ganha afagos de governadores eleitos da base aliada que tiveram votações expressivas no dia 4 de outubro. São eles: Eduardo Campos (PE), Jaques Wagner (BA), Sérgio Cabral (RJ) e Tarso Genro (RS).

Além de ressaltar propostas já feitas no primeiro turno como a construção de dois milhões de moradias, 500 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), 6.000 creches e pré-escolas a candidata prometeu um reajuste do salário mínimo acima da inflação.

PSDB

O programa de José Serra inicia com um discurso onde "congratula" Marina Silva (PV) pela votação, de olho no apoio da candidata que obteve 20% dos votos primeiro turno. Ainda na tentativa de agradar Marina para receber seu apoio, Serra coloca em seu discurso "o respeito à vida e ao meio ambiente".

Ao falar sobre sua biografia, o programa do candidato ataca Dilma diretamente. Ao final de cada frase que ressalta o mérito de Serra surge o comentário "diferente do PT da Dilma".

Serra condena o aborto e defende seu programa "Mãe Brasileira", e afirma que não vai "andar de braços dados com governos que apedrejam mulheres e tem tendência à ditadura", em referência ao apoio do presidente Lula ao Irã.

O tucano mantém suas propostas apresentadas no primeiro turno como o reajuste do salário mínimo, o programa de urbanização das favelas, o reajuste para aposentados e pensionistas, 400 km de metrô e o 13º para o Bolsa Família.

O programa ainda relaciona a imagem de Dilma com a do ex-presidente Fernando Collor. Ao mostrar a foto de Collor, a propaganda insinuou que o país foi mal quando o Brasil elegeu um presidente que ninguém conhecia.
 





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