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Eleições Brasil 2012
Terça - 12 de Outubro de 2010 às 08:49

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A campanha de Dilma Rousseff (PT) quer aproveitar a máquina eleitoral do governador Sérgio Cabral (PMDB) no segundo turno da disputa presidencial para tentar crescer no terceiro maior colégio do país, o Rio de Janeiro, com 11, 6 milhões de eleitores.

Além do governador reeleito, estão sendo mobilizados senadores, deputados e prefeitos para tentar alavancar a candidatura de Dilma no Estado --a petista teve 3,7 milhões de votos, cerca de 1,5 milhão a menos que Cabral.

É esse patrimônio que a petista vai buscar conquistar agora no segundo turno.

Segundo pesquisa Datafolha realizada na sexta-feira, Dilma tem 48% dos votos contra 41% do tucano José Serra. Mas, na região Sudeste, o candidato do PSDB alcança 44%, com a candidata do PT ficando em 41%.

VOTOS DE MARINA

Ganhar votos do Sudeste que foram direcionados à candidata do PV à Presidência, Marina Silva, é uma das prioridades da equipe de campanha de Dilma.

O governador Cabral vai realizar megarreunião com prefeitos --diz ter o apoio formal ou informal de 91 dos 92 do Estado-- e colocar o coordenador de sua campanha no Rio --Wilson Carlos, ex-secretário de Governo-- para organizar agendas de rua.

A experiência começou a ser utilizada na semana passada, em carreata na região metropolitana do Rio.

A mobilização significa, além de maior agenda de rua para Dilma no Estado, visitas a segmentos específicos de lideranças bem votadas em 3 de outubro --nomes como os senadores eleitos Marcelo Crivella (PRB) e Lindberg Farias (PT).

Crivella mantém contatos com grupos ligados aos evangélicos, e Lindberg concentra-se no eleitorado da Baixada Fluminense, no qual tem maior força.

O candidato derrotado do PV ao governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, que obteve 1,6 milhão de votos, já declarou seu apoio ao tucano José Serra.

Os tucanos fizeram uma carreata na orla, depois do primeiro turno, atividade mais relevante da campanha no segundo turno até aqui.

QUEIXAS

Nas reuniões com o presidente Lula e a cúpula da campanha petista na semana passada, houve muita reclamação da falta de interlocução dos Estados com os coordenadores nacionais. 





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