Filme de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz arrebatou sete prêmios, entre eles o de melhor longa, melhor direção e melhor ficção
“Viajo porque preciso, volto porque te amo” foi o grande vencedor do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá
O 17º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá foi encerrado no sábado, 30, após seis dias de evento. Na tela do Cine Teatro foram exibidas mais de 40 produções, entre longas, médias e curtas-metragens, além de vídeos e uma mostra de vídeos mato-grossenses. Ao término, o júri oficial e os cinéfilos elegeram seus favoritos, que levaram o Troféu Coxiponés.
O grande vencedor desta edição foi “Viajo porque preciso, volto porque te amo”, longa-metragem de Marcelo Gomes e Karim Ainouz, que faturou sete prêmios: Melhor Longa, Melhor Direção, Melhor Montagem, Melhor Direção de Arte, Melhor Ficção, Melhor Fotografia (Heloisa Passos) e Melhor Som (Chambaril).
A produção “No meio do rio entre as árvores”, de Jorge Bodanzki, ganhou o troféu de Melhor Documentário em Longa-metragem.
O média “Enquanto faço as unhas”, de Cristiano Requião, levou o prêmio de Melhor Filme, na categoria Média-metragem, pelo Júri Popular. Já “Ouro negro da floresta”, de Delvair Montagner, recebeu Menção Honrosa do Júri Oficial.
Na categoria Curta-metragem, o Júri Popular elegeu como Melhor Filme “Eu não quero voltar sozinho”, de Daniel Ribeiro, que também arrebatou o troféu de Melhor Diretor. Já o Júri oficial votou em “Tempestade”, de Cesar Cabral, para Melhor Filme. O documentário “Bailão” ganhou o troféu de Melhor Montagem para Guile Martins. Sabrina Greve recebeu o troféu de Melhor Atriz, por “Teresa”; e Geraldo Carrato, Melhor Ator, pelo curta “O filme mais violento do mundo”. O curta “Zigurate” faturou o prêmio de Melhor Fotografia, assinada por Paulo Disca.
Na categoria Vídeo, o Melhor Vídeo pelo voto popular ficou com “Is that beer?”, de Lui Lobo; Melhor Direção foi para Thereza Jessouroun, por “Dois mundos”; a Melhor Edição foi para “Obra Prima”, dos diretores Andréia Midori Simão e Thiago Faelli; o ator João Victor Alves, de “Obra Prima” levou o prêmio de Melhor Interpretação. A fotografia ficou com o talento da casa, João Carlos Bertoli, pelo vídeo mato-grossense “Vestígios do tempo”. O vídeo “7 voltas” arrebatou dois prêmios: o Melhor Som (Mica Farina) e o Melhor Vídeo pelo Júri Popular.
A atriz Alice Braga conquistou o público e levou a estatueta de Melhor Atriz, por “Cabeça a prêmio”, estréia de Marco Ricca na direção. O troféu Coxiponés de Melhor Ator foi arrebatado por Eriberto Leão, de “Um Homem qualquer”, de Caio Vecchio. Para o diretor, o prêmio é muito importante, pois agrega valores ao filme, que está em fase de pré-distribuição. "Estou muito feliz com esse reconhecimento. Foi muito bom participar do Festival e conhecer pessoas que trabalham com audiovisual no Estado. Tenho roteiros para Mato Grosso e o meu próximo filme quero rodar aqui", adiantou Vecchio.
O Júri Oficial concedeu Menção Honrosa par “Peixe vermelho”, de Andréia Vigo, e “Vestígios do tempo”, de Ronaldo Adriano, de Alta Floresta (MT).
A produção mato-grossense “A fantástica fábrica da vida”, de Ninna Ricci, foi o vídeo premiado na categoria Melhor Produção Mato-grossense e levou: três diárias de equipamentos: captação, luz e maquinaria (Prêmio Biss Filmes e Coisas), três diárias de câmera HVX – 200 Panasonic, com tripe, maquinário (incluindo ligeirinho com 6 m de trilho, mini-gib, iluminação e cabos) (Prêmio Lamiré Cinema e Vídeo) e três diárias de finalização em Estação de edição e finalização Apple Quadri Core, com Final Cut Pro, Affter Efects, Collor, Soudtrack (Prêmio Monkey Filmes). "Ganhar este prêmio me deixou ainda mais estimulada a criar e produzir cinema, estou muito feliz", comemorou Nina.
Longa-metragem
Melhor Longa: “Viajo porque preciso, volto porque te amo”
Melhor Direção: “Viajo porque preciso, volto porque te amo”, de Marcelo Gomes e Karim Ainouz
Melhor Montagem: “Viajo porque preciso, volto porque te amo”
Melhor Direção de Arte: “Viajo porque preciso, volto porque te amo”
Melhor Ficção: “Viajo porque preciso, volto porque te amo”
Melhor Fotografia: “Viajo porque preciso, volto porque te amo” (Heloisa Passos)
Melhor Som (Júri Popular): “Viajo porque preciso, volto porque te amo” (Chambaril)
Melhor Documentário em Longa-metragem (Júri Popular): “No meio do rio entre as árvores”, de Jorge Bodanzki
Média-metragem:
Melhor Filme pelo Júri Popular: “Enquanto faço as unhas”, de Cristiano Requião
Menção Honrosa do Júri Oficial: “Ouro negro da floresta”, de Delvair Montagner
Curta-metragem
Melhor Filme Júri Oficial: “Tempestade”, de Cesar Cabral
Melhor Filme Júri Popular: “Eu não quero voltar sozinho”, de Daniel Ribeiro
Melhor Direção: Daniel Ribeiro, de “Eu não quero voltar sozinho”
Melhor Montagem: “Bailão” (Guile Martins)
Melhor Atriz: Sabrina Greve, por “Teresa”
Melhor Ator: Geraldo Carrato, por “O filme mais violento do mundo”
Melhor Fotografia: “Zigurate”, assinada por Paulo Disca
Vídeo
Melhor Vídeo pelo Júri Oficial: “7 voltas”, filme de Rogério Nunes
Melhor Vídeo Júri Popular: “Is that beer?”, de Lui Lobo
Melhor Direção: Thereza Jessouroun, por “Dois mundos”
Melhor Edição: “Obra Prima”, dos diretores Andréia Midori Simão e Thiago Faelli
Melhor Interpretação: João Victor Alves, de “Obra Prima”
Melhor Fotografia: João Carlos Bertoli, pelo vídeo mato-grossense “Vestígios do tempo”
Melhor Som: “7 voltas”, por Mica Farina
Melhor Ator e Atriz
Melhor Ator: Eriberto Leão, de “Um Homem qualquer”, de Caio Vecchio
Melhor Atriz: Alice Braga, de “Cabeça a prêmio”, de Marco Ricca
Menção Honrosa
Menção Honrosa Júri Oficial: “Peixe vermelho”, de Andréia Vigo e “Vestígios do tempo”, de Ronaldo Adriano
Melhor Produção Mato-grossense
Melhor Produção Mato-grossense: “A fantástica fábrica da vida”, de Ninna Ricci
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