Bovespa perde 0,53% na abertura dos negócios; dólar vale R$ 1,71
O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, desvaloriza 0,53%, aos 70.407 pontos. Ontem, a Bovespa fechou com alta de 1,54%.
Na Europa, a Bolsa de Londres recua 1,19% enquanto a Bolsa de Frankfurt cede 0,38%.
O dólar comercial é cotado por R$ 1,718, um avanço de 0,11% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 177 pontos, número 0,56% abaixo da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, o banco central chinês advertiu que vai elevar o nível do recolhimento compulsório dos bancos, pela segunda vez em duas semanas, para a taxa recorde de 18% dos depósitos bancários. Trata-se da quinta medida anunciada somente neste ano por Pequim para combater pressões inflacionárias. A última estimativa de inflação dos preços ao consumidor mostrou a maior taxa dos últimos dois anos.
Ainda no front externo, o presidente do banco central dos EUA, Ben Bernanke, defendeu o plano de US$ 600 bilhões para estimular a economia recentemente anunciado, e que foi alvo de críticas, tanto de autoridades estrangeiras quanto de especialistas domésticos.
"O melhor caminho para continuar garantindo a solidez das bases econômicas que sustentam o valor do dólar, da mesma forma que sustentam a recuperação mundial, passa pelas medidas que nos reconduzirão a um crescimento sólido em um contexto de preços estáveis nos Estados Unidos", afirmou ele, conforme as agências internacionais.
No front doméstico, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) registrou uma inflação de 1,2% em novembro pela leitura do IGP-M, em sua segunda estimativa do mês. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 10%, percentual inferior ao registrado no ano (10,29%).
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