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Economia
Quarta - 24 de Novembro de 2010 às 10:36
Por: Leandro J. Nascimento

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O número de estabelecimentos de saúde em atividade total ou parcial avançou 10,4% em Mato Grosso no período de quatro anos. Em 2005, o Estado contava com 1.811 mil e, em 2009, o número chegou a 2.001 mil. Nesses universos estão vinculados os estabelecimentos das diferentes esferas (municipal, estadual, federal), da iniciativa pública ou privada, com ou sem vínculo ao Sistema Único de Saúde (SUS), com ou sem fins lucrativos, entre outros. A taxa de crescimento foi a terceira maior do Centro-Oeste.

Mato Grosso do Sul e Goiás apresentaram os maiores índices de evolução no número de estabelecimentos de saúde, na mesma base comparativa. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), no primeiro Estado a quantia das unidades passou de 1.107 mil para 1.458 mil, o que representou evolução acima dos 31% (31,7%). Já em Goiás em 2005 eram 2.519 mil estabelecimentos e em 2009 outros 3.011 (+19,5%).

No Distrito Federal, o número de unidades passou de 1.721 mil para 1.756 (+2%). Quando observado o desempenho do Centro-Oeste constatou-se crescimento de 14,9% no número de estabelecimentos, saindo de 7.158 mil para 8.226.
No Brasil, o número de estabelecimentos de saúde aumentou de 77 mil em 2005 para 94 mil em 2009 (22,2%). A maior parcela dos estabelecimentos está concentrada no Sudeste (35.351)), seguido pelo Nordeste (28.234), o Sul (15.954), o Centro-Oeste (8.226) e o Norte (6.305). A Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (MAS) 2009 mostra ainda que 55,3% das unidades são de natureza jurídica pública, sendo a maioria municipal (95,6%), estadual (2,5%) e federal (1,8%).

Ainda segundo o IBGE, dos 42 mil estabelecimentos privados de saúde, 90,6% eram com fins lucrativos, contra 87,9% em 2005, apresentando uma tendência para a diminuição da proporção de estabelecimentos sem fins lucrativos. Os estabelecimentos com vínculo com o Sistema Único de Saúde (SUS), que, em 2005, representavam 30,6% dos particulares, passaram para 27,1% em 2009.

O SUS se manteve em 2009 como a fonte de financiamento mais frequente para os estabelecimentos de saúde, alcançando 67,2%, embora tenha tido ligeira queda em relação à sua participação em 2005, que era de 70,9%. Em segundo lugar, veio o pagamento direto (particular) das atividades, presente em 42,7% dos estabelecimentos, seguido pelos planos de saúde com 35,5% e os planos próprios, em apenas 2,8% dos estabelecimentos, informou o IBGE.

 






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