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Agronegócios
Sexta - 27 de Setembro de 2013 às 10:17

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Gleisi Hoffman, ministra da Casa Civil, participou de evento nesta quinta-feira (26) (Foto: Leandro J. Nascimento/ G1)
Gleisi Hoffman, ministra da Casa Civil, participou de evento nesta quinta-feira (26) (Foto: Leandro J. Nascimento/ G1)

O plantio da safra brasileira de soja para a temporada 2013/14 foi oficialmente aberto nesta quinta-feira (26) em Sinop, município a 503 km de Cuiabá, em Mato Grosso, durante evento da Aprosoja Brasil, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil. O estado é o principal produtor da oleaginosa e sozinho vai plantar mais de 8 milhões de hectares, devendo colher acima de 25,2 milhões de toneladas neste ciclo 2013/14. O "ponta-pé" foi dado pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que simbolicamente "comandou" a plantadeira que deu a largada para o novo ciclo agrícola.

Se as projeções internacionais se concretizarem nesta nova temporada agrícola o Brasil vai se tornar o maior produtor mundial de soja, superando inclusive os Estados Unidos. Serão 88 milhões de toneladas para o primeiro país contra 85,7 milhões de toneladas do segundo, como projeta o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Glauber Silveira, presidente da Aprosoja Brasil, disse que a safra nasce em um momento de otimismo, com a demanda pelo produto elevada, mercado favorável, mas com desafios: infraestrutura logística para escoar a safra, a agressividade maior das pragas no campo, a exemplo da ferrugem e da lagarta helicoverpa. Durante ato em Sinop os produtores fizeram cobranças.

"A safra começa positiva, mas temos nossas preocupações, como problemas sanitários vegetais por doenças como a helicoverpa e a ferrugem. Além disso, estamos perdendo dinheiro na saca de soja por problema de logística para escoamento", avaliou Silveira.

O tom foi o mesmo adotado pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado. "Temos problemas de escoamento e queremos mais agilidade do governo para as questões de logística do Estado, pois temos uma necessidade", afirmou o dirigente em sua fala.

Por sua vez, a ministra da Casa Civil disse que o governo está corrigindo falhas na infraestrutura brasileira por meio da injeção de recursos públicos, e também com a participação da iniciativa privada. Ela citou a liberação dos mais de R$ 130 bilhões para o novo plano agropecuário brasileiro, além de projetos que prometem dar um fôlego à logística de escoamento no país, por meio do programa de concessão das rodovias federais à iniciativa privada, investimentos no sistema portuário e ferrovias.

"O governo sabe que a melhoria em infraestrutura vai dinamizar a logística de escoamento da superprodução de soja e outros produtos e ajudar a reduzir os custos dos insumos para produção", afirmou Gleisi Hoffmann.

O agronegócio brasileiro representa hoje 23% do Produto Interno Bruto (PIB), que corresponde à soma das riquezas geradas pelo país. "Os vários projetos vão reduzir o custo do transporte e dar mais competitividade para a produção do Brasil", disse ainda a ministra.

Na temporada 2012/13 o país colheu 81,4 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).





Fonte: Do G1 MT

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