O técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, diz que Kaká tem espaço aberto na seleção brasileira, mas afirmou que precisa vê-lo em ação pelo Real Madrid para saber se ele tem condições de ser convocado.
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Em entrevista à TV Bandeirantes, o técnico afirmou que precisa conferir se o meia se recuperou bem da cirurgia no joelho que o afastou dos campos durante todo o segundo semestre.
Kaká já está em forma,
treina normalmente com o elenco do Real e deve participar dos primeiros jogos da equipe no ano pelo Campeonato Espanhol. Sua última partida oficial foi pela seleção, em julho: a derrota para a Holanda, nas quartas de final da Copa do Mundo.
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- Precisamos aguardar esse retorno para analisar. É claro que acompanho esses jogadores que estiveram na Copa da África. No primeiro momento, mantive contato direto com o Julio Cesar, o Maicon e o Lúcio. No segundo momento, fiz o mesmo com o Ronaldinho Gaúcho. E agora farei com o Kaká.
O próximo amistoso da seleção brasileira será em 9 de fevereiro, contra a França, em Saint-Denis, o mesmo palco da final da Copa de 1998. Mano não quis dizer se Kaká tem chances de estar na partida, mas deixou claro um nome ausente: o meia Conca, astro do Fluminense campeão brasileiro.
O técnico da seleção elogiou o jogador, mas disse que ele não faz falta para a equipe – além de pretender respeitar o que chamou de “vontade" do argentino.
- Acho uma deselegância dizer que o Conca não tem espaço na seleção brasileira só porque é argentino, mas o Brasil tem jogadores capazes de formar um meio-campo de qualidade sem ele. É uma questão pessoal para o Conca e ele mesmo já deixou claro que quer atuar pelo seu país.
Mano aproveitou para dizer que é contra a naturalização de jogadores, citando a equipe portuguesa, que teve na Copa do Mundo os brasileiros Liedson, Pepe e Deco.
- Acho bom que cada jogador atue pelo seu país. Essa questão já é muito discutida em países como Portugal, que tem vários jogadores brasileiros naturalizados. Daqui a pouco vários brasileiros estarão jogando em diversas seleções do mundo e isso é ruim para o Brasil.
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