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Ciência
Quarta - 05 de Janeiro de 2011 às 11:22

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Imagens combinadas do telescópio espacial de infravermelho Herschel e do XMM-Newton de raios-X, apresentadas na terça-feira pela ESA (sigla em inglês da agência espacial europeia), mostram o ciclo vital das estrelas, desde a formação até sua morte.

As imagens são da galáxia de Andrômeda e foram tiradas no dia do Natal de forma quase simultânea pelos dois observatórios. A ESA mostrou uma série de fotos, as do Herschel, as do XMM-Newton, uma combinação de ambas, outras ópticas e uma mistura de todas.

As tiradas pelo Herschel mostram o pó frio da galáxia que se acende depois de ser aquecido pelas estrelas nascentes e acaba formando círculos de cor cobre.

Nas imagens em raios-X captadas pelo XMM-Newton, vê-se o que a ESA chama de "ponto final da evolução estelar": restos da explosão de uma estrela (supernova) e objetos que evoluem em um sistema binário --dois corpos celestes tão próximos que acabam ligados pela força gravitacional. 

Alguns destes objetos são buracos negros formados após o desaparecimento de um sol de grandes proporções que gravita em torno de uma estrela normal.

Em raios-X, Andrômeda aparece como um conjunto de luzes azuis, muito concentradas em um ponto central que é onde as estrelas têm maior densidade.

Na imagem combinada aparece uma luz vermelha cuja fonte são objetos de pouca massa que emitem raios-X de pouca intensidade.

Estes objetos podem ser o que se conhece como estrelas novas, que na realidade são sóis em processo de explosão cuja luminosidade aumenta consideravelmente; por isso foram chamadas estrelas novas, porque com um telescópio tradicional não eram vistas até que explodiam e pareciam que estavam nascendo.

Ao lado destas estrelas novas aparecem anãs brancas, um remanescente estelar que gradualmente atrai o material de sua companheira de maior tamanho.





Fonte: Efe

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