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Economia
Quarta - 26 de Janeiro de 2011 às 15:11

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Para o presidente da GVT, Amos Genish, a quase universalização da telefonia celular no país é uma "farsa". Isso porque os preços dos serviços são muito altos, o que limita o uso dos aparelhos. "A maioria das pessoas só recebem chamadas", disse.

O Brasil contava com 203 milhões de linhas ao final de 2010 --número que supera a população do país, de 191 milhões.

O motivo dos elevados preços, diz, é a alta taxa de interconexão entre as operadoras, cobrada em chamadas originadas na rede de uma empresa com destino à de outra companhia.

Genish disse que se reuniu na terça-feira com o novo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e relatou o problema, visto por ele como um dos principais entraves à expansão do setor --tanto na telefonia fixa como na móvel.

A GVT não tem operações de celular e disse não se interessar pela tecnologia 3G --usada hoje pelas operadoras para oferecer internet móvel, entre outros serviços. "O futuro é a 4G. Vamos analisar e entrar no leilão [que será lançado, sem data prevista ainda, pelo governo]."

Ganish disse que a meta da GVT é sempre oferecer preços menores do que o concorrente nos mercados em que começa a atuar. Neste ano, a empresa pretende focar sua estratégia no lançamento de um pacote de internet de 15 mega a R$ 100 por mês.

Segundo o executivo, a GVT pode oferecer preços menores porque sua rede é nova, tem menor custo de manutenção e foi toda planejada para suportar o serviço de banda larga e a sua expansão.






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