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Economia
Segunda - 31 de Janeiro de 2011 às 19:53

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Os preços do petróleo registraram uma nova alta nesta segunda-feira, e a revolta popular no Egito contribuiu para levar o barril aos níveis mais altos em dois anos em Nova York, superando os US$ 92, ao mesmo tempo em que, em Londres, o Brent superou os US$ 100.
No Nymex (New York Mercantile Exchange), o barril do WTI (West Texas Intermediate) para entrega em março fechou em US$ 92,19, em alta de 3,19%, após alcançar US$ 92,84, o nível mais alto desde outubro de 2008.

Em Londres, o barril do Brent --de referência na Europa-- com o mesmo vencimento superou a barreira dos US$ 100, valor alcançado pela última vez também na mesma época.

"Além disso, as especulações se multiplicam sobre se o canal de Suez poderá manter o fluxo de tráfego", explicou John Kilduff, da Again Capital.

Pequeno produtor de petróleo, o Egito ocupa, no entanto, uma posição chave no tráfego do óleo.

"Cerca de um milhão de barris diários transitam pelo canal de Suez, provenientes da região do Golfo em direção ao Mediterrâneo. Além disso, um oleoduto (o Sumed) transporta 1,1 milhão de barris diários de petróleo", explicaram analistas do Commerzbank.

Já os temores de que os distúrbios se propaguem a outros países produtores mais importantes persistem, ressaltou Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.

O Egito segue o caminho da Tunísia e ocorreram manifestações em outros países da região, como Argélia, que é um exportador de petróleo.

"O mercado se interroga sobre as novas lideranças. Se serão realmente antiocidentais ou anti-israelenses, e se o prêmio político (sobre os preços) focará inflado durante um bom momento", advertiu John Kilduff.
 






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