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Economia
Quarta - 16 de Fevereiro de 2011 às 08:45

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A Telefônica encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 622,7 milhões, alta de 9,2%, na relação ao mesmo período de 2009, quando o lucro foi de R$ 570 milhões. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, via comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O balanço da companhia segue o as Normas Contábeis Internacionais (IFRS).

O ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registrado foi de R$ 1,424 bilhão para o quarto trimestre, queda de 1,1% na comparação com o mesmo período de 2009 (R$ 1,440 bilhão). A margem ebtida no período caiu de 36% para 35,6%.

Segundo o comunicado, houve um crescimento na base de linhas, com 39 mil adições líquidas ao longo de 2010. No setor de banda larga, a empresa finalizou o ano com 3,3 milhões de clientes, enquanto no quarto trimestre de 2009 o número era de 2,6 milhões.

No segmento de TV por assinatura, houve queda na relação dos períodos: no quarto trimestre de 2009, o número de assinantes era de 486 mil e caiu para 487 mil em dezembro de 2010.

Segundo a empresa, as variações estão relacionadas "principalmente à alteração de mix dos serviços prestados, com redução das receitas de telefonia tradicional, que possuem margens maiores e aumento das receitas de dados tanto no segmento residencial como no segmento corporativo, além da maior receita de longa distância nacional de origem móvel".

ATENDIMENTO AO CLIENTE

A empresa, conhecida por estar sempre entre as mais reclamadas nos órgãos de defesa do consumidor, também destacou que aumentou "os gastos comerciais, principalmente com atendimento ao cliente, pelo maior foco em qualidade e atenção ao cliente". A empresa enfrentou problemas constantes, de panes seguidas do serviço de banda larga Speedy, no fim de 2009 e no primeiro semestre de 2010 e precisou investir em um plano de recuperação de imagem, após ficar um período proibida de comercializar o Speedy.

Em junho de 2010, a Anatel aprovou o cumprimento do plano de investimento da Telefônica para dar mais estabilidade à rede em que oferece o Speedy. A agência tinha proibido a companhia de vender o produto em julho de 2009 após sucessivas panes. A mais grave, ocorrida em 2008, deixou 2,5 milhões de clientes sem internet por três dias.

A retomada das vendas só foi autorizada no final de agosto de 2009. A Telefônica também contratou uma consultoria, que passou a monitorar suas vendas.






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