Agecopa deve ser presidida por um executivo de mão cheia, defende deputado
A principal mudança na Agência de Execução dos Projetos da Copa do Pantanal (Agecopa), prevista em projeto de autoria do deputado Emanuel Pinheiro (PR), é a instituição do cargo de presidente, que, abaixo do governador Silval Barbosa (PMDB), terá total autonomia para a tomada de decisões.
Após alguns ajustes, a proposta já deve ser votada ainda nesta semana. O cargo deverá ser ocupado por alguém com perfil estritamente técnico e não político, como é a maioria dos atuais seis diretores da instituição.
“É preciso que o governador escolha um executivo de mão cheia para o cargo”, defendeu Emanuel Pinheiro, que, na proposta, preferiu não “mexer” na atual diretoria da Agecopa. Segundo ele, os diretores podem ser mantidos, mas devem ser “chefiados” por alguém, extinguindo a regra de que as decisões devem ser todas colegiadas.
Perguntado se a criação da figura de presidente significa voltar à “estaca zero”, ele avalia que, apesar de ter exercido o cargo, o ex-presidente da autarquia, Adilton Sachetti, “nunca teve autoridade para tomar decisões na Agecopa”, assim como o atual presidente Yênes Magalhães.
Transparência
Outro ponto interessante do projeto, em tramitação na Assembleia Legislativa, é a prestação de contas dos atos dos diretores, antes não exigido. “Em setembro vamos fazer uma argüição para que os diretores prestem contas de todos os seus atos”, explicou. Em setembro, a Agecopa completa dois anos de criação.
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