Em entrevista à Rádio Gaúcha de Porto Alegre, Colombo informou que já encomendou um levantamento a ser entregue ao Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT). "O volume de veículos nas estradas catarinenses é intenso e a tendência é aumentar", afirmou. A proposta é, segundo Colombo, adotar medidas corretivas. A pista simples da rodovia já foi palco de outra grande tragédia. Em outubro de 2007 outro acidente na mesma rodovia, distante nove quilômetros do desastre de sábado, causou a morte de 27 e feriu outras 90 pessoas.
A pista simples em curva acentuada, combinada com iluminação ruim, pode ter contribuído para causar o acidente. A constatação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), conforme o inspetor-chefe da PRF no Oeste, Ivo Silveira, leva em conta também o trecho sinuoso e de declive. A hipótese preliminar da causa do acidente, segundo a PRF, leva em conta que o motorista que dirigia o caminhão bi-trem, com dois reboques carregados de madeira (tábuas), tenha perdido o controle do veículo e não teve mobilidade suficiente para evitar o choque com o ônibus.
O tacógrafo, dispositivo que registra a velocidade do caminhão, está em análise pela PRF. O trecho onde ocorreu a colisão já passou por uma perícia feita pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) de Santa Catarina. Segundo levantamento preliminar, por volta das 3 horas de sábado, a carreta fez uma curva acentuada à direita, tombou e deslizou 43 metros sobre o asfalto até bater de frente com o ônibus. O motorista do caminhão, Fernando Zanetti Furtado, e sua acompanhante, Saionara Rocha, morreram.
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