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Agronegócios
Domingo - 03 de Abril de 2011 às 12:28

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O excesso das chuvas causou atrasos na colheita da soja, que começa chegar ao fim em Mato Grosso com aproximadamente 80% das lavouras do Estado colhidas, conforme o Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (Imea).

A porcentagem colhida nas lavouras mato-grossenses representa o atraso causado pelo período das chuvas, já que no ano passado no mesmo período as colheitas já haviam encerrado no Estado.

Na fazenda do agricultor Pedro Vigolo, em Sorriso, no norte de Mato Grosso, a colheita nos 850 hectares de soja já terminou. O produtor diz que diante das previsões de um ano mais chuvoso, tomou algumas precauções. “Tinha informação que iria chover acima do normal. Nós produtores nos preparamos com colhedoras para entrar no campo na hora certa ou antecipada e conseguimos realizar os trabalhos sem danos nenhum".

O atraso traz um grande problema ao produtor. No armazém, os grãos são separados e a umidade é avaliada em máquinas. A soja só tem qualidade para o mercado com valores abaixo dos 14%. O resultado é sentido no bolso.

“A umidade é um prejuízo porque nós precisamos colher com alto teor de umidade e depois tem que secar esse grão para ele vir pelo menos a 14%. Para fazer isso, dependendo da umidade que se recolhe no campo, leva mais tempo para trazer a umidade ideal. Isso tem um custo de secagem, um custo operacional, que vai recair nas costas do produtor”, explica Elson Pozzobom, presidente do Sindicato Rural de Sorriso. As informações são do Globo Rural.
 






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