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Agronegócios
Quinta - 07 de Abril de 2011 às 21:45

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O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) lançou nesta quinta-feira (7), Dia Mundial da Saúde, uma campanha nacional contra o uso de agrotóxicos no campo e em defesa da vida.

O líder nacional do movimento, João Pedro Stédile, disse que os trabalhadores agirão em várias frentes simultâneas.

- Quem sabe cheguemos até a fechar alguma fábrica de veneno.

A campanha une 50 entidades da área governamental, de universidades e movimentos sociais, e o objetivo é conscientizar a sociedade para os riscos envolvidos no uso dos venenos agrícolas. A iniciativa também alerta para os prejuízos causados à saúde das pessoas e ao meio ambiente.

Stédile disse que aposta no sucesso da campanha porque “luz amarela” acendeu depois que o Brasil foi apontado como o campeão mundial do consumo de veneno agrícola em 2009.

- É uma questão de saúde pública.

O cineasta Silvio Tendler está produzindo dois documentários para expor casos de doenças provocadas por contaminação de agrotóxicos. Além disso, cartilhas agrícolas serão confeccionadas e distribuídas para trabalhadores rurais, e material didático será entregue a professores para discussão em sala de aula.

Estas ações, de acordo com o líder do MST, integram a estratégia da campanha, que também quer compromissos de governos estaduais e federal, a exemplo do que foi firmado para proibir a pulverização de veneno em plantações.

O movimento defende ainda a obrigatoriedade de informar ao consumidor, nas gôndolas de supermercados, sobre agrotóxicos utilizados no cultivo das frutas e verduras.

O importante, ressaltou Stédile, é fazer com que a população, consciente dos riscos do uso indiscriminado dos agrotóxicos, fiscalize, denuncie e pressione os órgãos públicos. O líder dos sem-terra fez uma palestra em Recife (PE).
 





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