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Política
Sexta - 15 de Abril de 2011 às 18:00
Por: SANDRA COSTA

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Em entrevista ao vivo ao programa Cidade 40° nesta sexta-feira (15.04), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, falou sobre o apoio na fundação do Partido Social Democrático (PSD), que busca 500 mil assinaturas em todo país. Em uma roda de jornalistas representando sites de Cuiabá, comandada pelo apresentador Everton Pop, o parlamentar também explanou sobre os rumos da Agecopa com a mudança para gestão presidencialista.

“Logicamente, o PSD ainda não está criado. Assinamos apenas o apoiamento de criação da sigla, que necessita atingir as 500 mil assinaturas para existir. Temos até junho para isso. E se não for criado, não temos nenhum constrangimento de ficar no PP, até porque não temos divergência e só fiz amigos no partido progressista”.

Ao ser questionado se esta decisão de agregar todo o grupo político em um mesmo partido é para articular uma possível candidatura sua a majoritária, José Riva respondeu que, a princípio, não tem essa pretensão. “Eu posso até não disputar nenhum mandato, pois o fazer política não está apenas em disputar cargos, mas também de ter um grupo aliado em que podemos confiar. Acredito que na próxima legislatura na Assembleia haverá uma renovação”.

O deputado disse que o objetivo será o de montar uma chapa proporcional para federal e estadual forte.  Afirma que a fundação do PSD e a única oportunidade de agregar em uma mesma legenda companheiros que estão em outras siglas e não podem mudar por conta da lei de fidelidade partidária.  “O momento agora é agregar os colegas porque o único motivo justo para mudança de partido é a fundação de uma nova legenda”, afirmou Riva, ao citar que as principais lideranças que articulam a criação do PSD, como o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, a senadora Kátia Abreu, se informaram das garantias jurídicas. “Dizer que não tem risco é complicado. Vai que aparece uma decisão louca, mas acredito na legislação brasileira”.

Sobre o ingresso de uma Ação de Inconstitucionalidade (Adin) que é estudada por outros partidos no Supremo Tribunal Federal (STF), Riva questionou porque só agora resolveram tomar essa atitude. “Naturalmente, o PSD, antes de ser criado, já começou a incomodar”. Disse que o partido já assumiu o compromisso de escolher os candidatos por meio de prévias.

AGECOPA - Sobre a indicação do atual chefe da Casa Civil, Éder Moraes, para assumir a presidência da Agecopa, Riva o definiu como uma pessoa arrojada, corajosa, determinada e competente. A respeito de críticas anteriores a Eder como articulador do governo junto o Legislativo, o deputado disse que se trata de um secretário sobrecarregado e que os deputados precisaria manter uma comunicação com muita freqüência. “Mas, na Agecopa não precisaremos conversar a todo o momento. Acredito no Éder e que ele vai fazer um grande trabalho a frente da Agecopa”, 

GOVERNO – Em uma avaliação da gestão Silval Barbosa, nestes primeiros três meses no comando do Palácio Paiaguás, José Riva disse que conhece o potencial do governador e é necessário “pôr mais a cara no governo”. “Conheço o Silval e se faz necessário que ele exponha um pouco mais a sua sensibilidade. Dificuldade de falar com o governo não temos. Mas, não precisamos deixar situações como esta da Agecopa sangrar como aconteceu”.

Lembrou ainda que, desde 2008, defende a implantação de um sistema mais moderno de transporte em Cuiabá, como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), monotrilho ou DMU (VLT a diesel), quando realizou uma audiência pública para discutir o tema. À época, conta que insistiu com o governador Blairo Maggi para fazer o estudo de viabilidade do VLT.

“Até que agora conseguimos trazer engenheiros de empresas, e infelizmente, foram desestimulados pelas ações do diretor Yênes, que declarava o projeto do BRT já aprovado pela Caixa Econômica, com contrato assinado. Mas, se o governador Silval quiser, consegue mudar o projeto, pois não tem projeto executivo do BRT, e sim, o básico. Afinal, ontem em reunião com o governo todos os 16 deputados concordaram que o BRT era o pior sistema”. Participaram da entrevista os jornalistas Alline Marques, Paulo Coelho, Roberta de Cássia, Muvuca e Rafael Costa.

 






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