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Política
Domingo - 17 de Abril de 2011 às 10:04

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Com o atraso das obras dos estádios e de infra-estrutura para a Copa de 2014, o Governo criou um "atalho" para as verbas destinadas as reformas, ou seja, está levando órgãos de financiamento a diminuir os procedimentos normalmente adotados para empréstimos a outros tipos de obras. Segundo matéria da Folha de S. Paulo, financiamentos deste tipo dependem da apresentação de documentos dos governos, e os bancos têm regras rígidas para assinar os contratos e liberar os recursos.

A publicação cita o caso da Caixa Econômica Federal que assinou os contratos para obras de transporte em Porto Alegre, Cuiabá e Belo Horizonte, sem passar por análise de engenharia. Além disso, não existiam nesses financiamentos estudos de impacto ambiental e de vizinhança, por exemplo. Os funcionários do banco disseram ao TCU (Tribunal de Contas da União), que, no caso da Copa, foi adotado o procedimento para evitar atrasos na realização das obras, dada a relevância do cumprimento de prazos. No lado do BNDES, que fará a reforma dos estádios, o tribunal encontrou problemas em praticamente todas as arenas. O caso emblemático é o do Maracanã, onde a obra, após detalhamento, já subiu 30%. O órgão diz que assinou contratos para cinco das 12 arenas, mas que a liberação de recursos só ocorreu para que Manaus faça projetos definitivos. O Maracanã está aprovado, mas não assinado e o Mineirão está sob análise.





Fonte: Terra

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