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Copa do Mundo 2014
Quinta - 02 de Junho de 2011 às 08:41
Por: ANA ROSA FAGUNDES

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A diretoria de Relações Interinstitucionais da Agecopa será extinta e em seu lugar será criada a diretoria de Mobilização Social e Voluntariado. Mesmo com nova nomenclatura, Agripino Bonilha Filho continua à frente do cargo. Além dessa alteração, também está prevista a criação de 24 novos cargos comissionados na Agência, entre outras mudanças administrativas.

Bonilha explicou ontem que a necessidade de mudança se deu em virtude da “atribuição muito ampla” da sua diretoria e que agora ela terá uma função mais específica e que, principalmente, vai atender um item considerado de extrema relevância para a Fifa, a entidade máxima do futebol mundial e organizadora da Copa.

O projeto foi encaminhado à Assembleia Legislativa e o mérito já foi aprovado em primeira votação. Agora a proposta segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que irá fazer um estudo de impacto sobre a criação dos novos cargos. Só então o projeto passa para a votação final em plenário. No entanto, o presidente da Assembleia, deputado José Riva (PP), adianta que não haverá problemas para sua aprovação.

A Agência é formada por seis diretores, que têm status de secretários de Estado, e mais um diretor-presidente. Eder Moraes está no posto há menos de dois meses, mas já havia anunciado que iria propor mudanças na legislação. Depois da criação da Agência, há cerca de um ano e meio, essa é a segunda mudança na lei. A primeira aconteceu junto com a entrada de Moraes.

A principal alteração é que a Agência deixou de ser uma diretoria colegiada para ser presidencialista, ou seja, os diretores continuam, mas quem tem o poder de decisão é o presidente. A mudança proposta agora se deve porque a Agecopa, apesar da mudança do modelo de gestão, ainda estava com muitas características internas de diretoria colegiada.

A participação de voluntários em Copa do Mundo é muito intensa, conforme dados da história recente. Porém, conforme pesquisa realizada em janeiro deste ano e publicada recentemente pelo Instituto Vetor, a maioria dos chefes de família cuiabanos não tem interesse em trabalhar como voluntário no evento, diferente do que acontece na maioria dos países onde a Copa foi realizada. As afirmações mais comuns são de que “com tanta gente ganhando, não vou trabalhar de graça”.

Para o diretor Agripino Bonilha, embora não tenha sido feita nenhuma campanha de mobilização, ele já conta mais de dois mil nomes que têm interesse em trabalhar com o social e voluntário durante a Copa.

Ele explica que, no entanto, este não é momento para fazer o chamamento, mas, sim, perto da realização do Mundial. “As pessoas vão entender que eu estou recebendo, por exemplo, porque tenho responsabilidade sobre muita coisa, portanto posso arcar com o ônus de alguma coisa. Mas no serviço voluntário, a pessoa vai prestar um serviço ou ação já na etapa final do evento”, explicou.







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