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Cidades
Quinta - 02 de Junho de 2011 às 14:03
Por: Príscilla Villela

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O delegado Antônio Carlos Garcia, da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) afirmou ao Olhar Direto, que o investigador Edson Leite teria pedido apoio a João Osni Guimarães, o “Caveira”, para abordar Gilson Silva Alves, na ocasião, suspeito de roubo de carretas. A afirmação foi feita por um dos frentistas do Posto 2006, na rodovia dos Migrantes, palco da operação policial ocorrida no último dia 23, que resultou na morte de duas pessoas.

Ainda de acordo com o depoimento, João Osni teria pedido ao funcionário do local para abastecer o carro, um veículo Golf preto, com R$ 50 de etanol no momento que foi abordado. “Essa é a versão do frentista e ele não teria o porquê mentir”, justifica o delegado contestando a hipótese de que o investigador estaria desde o princípio envolvido na operação com a intenção de matar Gilson, por ter denunciado um suposto parente.

O gerente do posto e do restaurante,assim como os frentistas foram ouvidos em depoimento, e segundo o delegado, apenas confirmaram a versão já contada pela DHPP, de que João Osni Guimarães não teria envolvimento prévio na operação desastrosa, e estaria no local da ocorrência por mera coincidência. “Aquilo que nós falamos na semana passada (em coletiva) está apenas se formalizando em todos os depoimentos”, destaca.

Relembre

Gilson Silva Alves foi morto em uma suposta operação da PJC no último dia 23. Até então ele era apontado como um ladrão de carretas que estaria escondido no estado, e seria preso durante a ação dos policiais Edson Leite e Maxwel Pereira. Entretanto essa tese veio por água a baixo após a família do vendedor apontar que ele teria sido alvo de repreensão por ter denunciando um sobrinho de João Osni Guimarães por roubo, e desde então, estava sendo ameaçado de morte.

Com as denúncias a legitimidade da operação é investigada pela polícia, que apura ainda se há envolvimento de “Caveira” no caso e os motivos que teriam levado os investigadores a agirem de forma perigosa durante a ação. A família da vítima aponta ainda que Osni tivesse armado um esquema para matar Gilson e nega que ele tenha estado no local coincidentemente.”O Caveira chegou lá já atirando ele não tava abastecendo”, reclamou Paulo Anunciação durante uma entrevista ao Olhar Direto.

Outra vertente, apontada Paulo Anunciação irmão de Gilson, é de que Edson Leite teria sido usado na operação de forma que executasse Gilson, mas que por algum motivo foi morto pelos próprios colegas. Ele diz ainda que cinco policiais foram até o local e acabaram trocando tiros entre si, confrontando a versão do único sobrevivente da ocorrência, Maxwel, que afirmou em depoimento que apenas três investigadores estiveram no local.

 






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