A criança seguia com a mãe e o tio ao supermercado quando foi atingida por um disparo. Em depoimento, o tio, que estava com a sobrinha no momento do incidente, informou que conhecia os acusados de vista e má fama deles no bairro.
Segundo ele, três motociclistas passaram atirando nas pessoas que estavam em um espetinho, sendo um deles passou bem devagar e os outros correndo, atirando para todos os lados, ferindo outras quatro pessoas.
O pai da vítima tentou avisar a família sobre a ação criminosa, pois, antes de entrar no bairro, três motociclistas abasteceram no posto em que ele trabalha e, além de não pagar pelo combustível, ainda deixaram o seguinte recado: “Avisa os trouxas lá de baixo que vamos descer lá e matar qualquer um que estiver lá”, como constra em trecho do inquérito do Ministério Público Estadual (MPE).
Dois dos acusados foram presos por determinação delegada Silvia Maria Pauluzi, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP), um dia após o crime, o que configurou em situação de flagrante, já que a polícia os perseguiu os suspeitos de maneira ininterrupta desde a consumação do crime até a prisão.
Já o outro, que será julgado amanhã, era menor de idade na época e foi encaminhado ao Centro de Ressocialização da capital, o antigo Pomeri. A defesa do menor ingressou com pedido de revogação da apreensão, alegando que ele não teria envolvimento no caso, mas o habeas corpus foi negado, assim como aos demais réus.
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