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Cidades
Quarta - 06 de Julho de 2011 às 00:10
Por: Roney Domingos

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A pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Francisca Carolina do Val, 65 anos, uma das sete pessoas resgatadas na Serra do Mar na tarde desta terça-feira (5) contou passou momentos difíceis nos quatro dias em que ficaram perdidos. “As meninas prepararam um lugar para a gente dormir e dormimos todos juntos para não passar frio. Vimos que água não ia faltar.” De acordo com ela, como o rio na região estava cheio, não foi possível atravessá-lo para retomar a trilha.

Francisca contou à irmã dela, Olga do Val, que o grupo tinha água em abundância e se alimentou de palmito e frutos silvestres enquanto estava na mata. A maior dificuldade foi enfrentar o frio. "Eles tentaram fazer uma fogueira, mas o isqueiro que tinham ficou úmido e eles não conseguiram", afirmou Olga, que é advogada.

Ela disse ao G1 nesta terça-feira que a irmã, internada no Hospital Luzia de Pinho Mello, em Mogi das Cruzes, passa bem. "Ela está um pouco abatida, porque dormiu mal e comeu mal. Mas tenho certeza de que amanhã ela estará pensando em uma nova excursão", afirmou. Olga é mãe do advogado Carlos Alberto Pinto, que também faz parte do grupo. Localizado pelo Corpo de Bombeiros, ele teve de fazer a pé uma trilha até o local de resgate e até as 19h20 ainda não havia chegado ao hospital.

Olga contou que Francisca desce a Serra do Mar há mais de 20 anos. "Ela viveu até na Amazônia e nunca aconteceu nada", afirmou. De acordo com ela, algum detalhe saiu errado dessa vez. "O mateiro indicou uma trilha e era uma trilha nova. Em vez de eles pularem uma cachoeira, pularam duas e erraram o caminho", afirmou.





Fonte: Do G1 SP

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