Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Cidades
Quarta - 06 de Julho de 2011 às 08:12
Por: Ronaldo Couto

    Imprimir


Reprodução
Funerárias brigam para enterrar corpo
Funerárias brigam para enterrar corpo

Proprietários de duas funerárias protagonizaram uma cena lamentável ao disputar um corpo, na frente dos parentes, na porta do Instituto Médico Legal (IML). O incidente aconteceu em Barra do Garças (503 km de Cuiabá), na noite de segunda-feira (4), após legistas liberarem o corpo de Valdeilton Marciano da Silva, 29 anos, para sepultamento.

As funerárias Serpes e Barra do Garças apareceram no IML e os encarregados começaram a discutir de quem seria o direito de fazer o enterro.

O proprietário da Funerária Barra do Garças, Paulo Reis, disse que sua empresa está de plantão e seria a responsável legal para cuidar do sepultamento. Entretanto, a concorrente estaria ‘furando’ o plantão.

Segundo Reis, a Serpes teria apresentado uma ficha nova colocando o finado como dependente de um associado e para ele, isso teria sido uma manobra para lhe tirar o cliente. A concorrente, que é cunhada do Paulo e esposa do auxiliar de necropsia João Batista, não quis falar sobre o assunto.

João Batista lamentou o desentendimento e ressaltou que a família do finado estaria reclamando que Valdeilton seria dependente da Serpes e, portanto, essa funerária teria o dever de fazer o sepultamento sem onerar a família.

Essa não é a primeira vez que as funerárias entram em divergência por causa de escala de plantão e a confusão aumenta quando o finado tem convênio com outra funerária que esteja fora do regime.

A irmã de Valdeilton, Luzilene da Silva, lamentou o constrangimento que a família estava passando na porta do IML em ver as funerárias discutindo e sem saber quem iria fazer o enterro. Ela reclamou que parentes já estavam abatidos pela forma que Valdeilton faleceu e por isso resolveu chamar a imprensa para registrar esse desentendimento.

Outra polêmica sobre esse assunto é com relação aos preços praticados no trabalho de construção de jazigos, capelas e túmulos nos cemitérios de Barra do Garças onde os parentes reclamam que não existe uma tabela e a cobrança é feita de acordo com a ‘cara’ do cliente, ou seja, do poder aquisitivo. A Câmara de Vereadores já tentou padronizar esses trabalhos e sempre esbarra nos interesses de terceiros. É o caso da disputa das funerárias. 

 






Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/61003/visualizar/