Petróleo tem leve alta em NY e ganha mais de US$ 1 em Londres
Na Nymex (New York Mercantile Exchange), o barril de West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em agosto terminou em US$ 98,14, em alta de US$ 0,64 centavos em relação à terça-feira. O contrato para entrega em setembro, de referência a partir de quinta-feira, ganhou US$ 0,54 centavos, a US$ 98,40.
No IntercontinentalExchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com vencimento em setembro subiu US$ 1,09, para US$ 118,15.
Depois de ganhar US$ 1,50 na terça-feira, os preços do WTI continuaram beneficiando-se de uma "situação macroeconômica bastante favorável" e "mais apetite por risco" dos investidores, explicou Bart Melek, da TD Securities.
"Se tem a impressão de que nos aproximamos de uma possível solução sobre o limite da dívida nos Estados Unidos. O mercado é também otimista de que se chegue a um acordo na Europa" na cúpula de chefes de Estado da zona do euro na quinta-feira, detalhou o analista.
Como consequência desses dois fatores, os operadores mostram-se mais confiantes na conjuntura econômica, e mais otimistas sobre a demanda de petróleo. Por outro lado, o dólar, valor refúgio, cai, tornando o petróleo mais atraente para os compradores munidos de outras moedas.
O mercado também foi sustentado pela queda de 3,7 milhões de barris nos estoques de petróleo na semana passada nos Estados Unidos, a 351,7 milhões de barris, quando os analistas antecipavam uma queda de apenas 1,4 milhões de barris.
"As reservas americanas de petróleo perderam 22 milhões de barris desde o fim de maio", lembrou Nic Brown, da Natixis.
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